
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Comunicação e Expressão
Departamento: Jornalismo/JOR
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: JORNALISMO E OS ESTUDOS DA TRADUÇÃO: DESENHANDO MAPAS CONCEITUAIS PARA ENTENDER O ENTRELAÇAMENTO ENTRE AS DUAS ÁREAS - FASE 2
Coordenador
- MARIA JOSE BALDESSAR
Participante
- AUREO MAFRA DE MORAES (Di)
- IVAN LUIZ GIACOMELLI (Di)
- JUSSIE SEDREZ CHAVES (Di)
- MARIA JOSE BALDESSAR (D)
- MARINA GIOSA AZEVEDO (Di)
Conteúdo
Na fase inicial do presente projeto de pesquisa...na fase inicial do presente projeto de pesquisa, mapeamos a produção sobre o tema na ufsc, os pesquisadores e os principais conceitos utilizados por eles. desse trabalho, resultaram uma pesquisa pibic - já encerrada, e três orientações já concluidas no programa de pós-graduação em estudos da tradução - duas de mestrado e uma de doutorado. nessa segunda fase, nosso objetivo é mapear os programas de pós-graduação em estudos da tradução no brasil américa latina e verificar sobre a conexão entre jornalismo e estudos da tradução. nosso marco teórico partirá de, zipser (2002) que apresenta uma tese inovadora e propõe, sob o olhar da teoria funcionalista, verificar as proximidades entre jornalismo e estudos de tradução, propondo que o jornalista é, antes de tudo, um tradutor dos fatos. em suas pesquisas, zipser se apropria do funcionalismo de nord (1991) para contemplar o conceito de tradução e, por outro, no modelo de esser (1998), que organiza os fatores constitutivos do fazer jornalístico. assim, nessa perspectiva, uma reportagem é construída para seu leitor a partir de um fato-fonte. as teorias que tratam as notícias como um relato registrado pelo jornalista “neutro, desligado dos acontecimentos e cauteloso em não emitir opiniões pessoais” (traquina, 1993, p.167) se utilizam da metáfora do jornalismo como “espelho” da realidade. outros pesquisadores consideram-no uma mera transcrição da realidade (pereira junior, 2003; cornu, 1999). no entanto, a considerar que há a medição entre a realidade e o narrar dos fatos, feita pelo jornalista, utilizando as técnicas para apurar as informações, essa ideia não se sustenta. assim, de um lado temos quem defende a notícia como um espelho da realidade e do outro temos os que pensam a notícia como uma construção da realidade pelos jornalistas. alsina (1996), traduz a atividade jornalística como produtora de construções da realidade e que essa realidade é publicada a partir da sua relevância. então, de acordo com o autor, é dada ao jornalista o arbítrio de escolher os acontecimentos importantes e atribuir-lhes sentido. embora esse processo de construção social dependa dos conteúdos e da prática discursiva do jornalismo, deve-se ficar atento para não incorrer no erro de imaginar essa construção sem a participação ativa do público, nas diversas interações em que os indivíduos tomam parte no dia-a-dia. mas, em ambos os casos, o jornalismo se apresenta no que nord (1988/1991, apud ferreira, 2012, p. 25) coloca como “situações comunicativas que ocorrem inseridas em ambientes culturais que as estabelecem e as condicionam”. na mesma linha, zipser (2002) apresenta o legado de entender o jornalismo dentro de uma representação cultural. assim, a tradução seria essa representação. as ideias de zipser encontram proximidade com os de estudiosos que tratam o jornalismo como construção da realidade – já que o fato é ressignificado contendo aspectos culturais, ideológicos, religiosos, étnicos, etc. assim, os jornalistas não só refazem a realidade com suas narrativas, como, muitas vezes a refratam. assim, a perspectiva dessa pesquisa é, dentro dos estudos funcionalistas da tradução, refletir sobre a possibilidade do jornalista/tradutor (reiss & vermeer, 1984/1996) refratar um fato noticioso, tendo como objeto de estudo a fotografia jornalística, apresentado em contextos diferentes e para públicos diversos a quem se destina o texto de chegada. e, é nesse contexto que apresentamos o presente projeto de pesquisa. numa mirada interdisciplinar, mapear estudos que façam a conexão entre jornalismo e estudos da tradução, para, de fato, entender onde esses campos encontram paridade. partimos do pressuposto que tanto o jornalismo quanto os estudos de tradução pensam e repensam o real a partir de visões e interpretações. o cotidiano, o contexto, os olhares, as semioses se misturam nesse campo.
Índice de Shannon: 3.91888
Índice de Gini: 0.929206
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,59% | 5,65% | 5,31% | 5,60% | 6,65% | 4,51% | 5,50% | 6,93% | 9,68% | 4,11% | 7,63% | 5,56% | 4,79% | 4,92% | 5,20% | 13,36% |
ODS Predominates


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5,65%

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