A perda de visão afeta atualmente milhões de pe...a perda de visão afeta atualmente milhões de pessoas no mundo e acima de um milhão no brasil. sabe-se que um número considerável de pacientes com diabetes mellitus desenvolve cegueira. ainda, cães e gatos de estimação podem também desenvolver diabetes mellitus e catarata diabética. o brasil tem acima de 130 milhões de população de cães e gatos. o tratamento e prevenção de catarata beneficia humanos e animais. o tratamento para catarata tanto em humanos quanto animais consiste em tratamento cirúrgico. trata-se de um procedimento que pode envolver alguns riscos, além de ter um custo elevado. como opção ao tratamento ou mesmo preventivamente, tem-se estudado medicações de uso clínico, para retardar a progressão da catarata. além disso, tem custo inferior quando comparado ao tratamento cirúrgico. existem várias pesquisas ao redor do mundo com diversas medicações com intuito de reduzir efeitos causados pelo diabetes mellitus. especialmente medicações de uso oral, como probucol e resveratrol. para estudos com catarata diabética, alguns pesquisadores utilizam imersão da lente em soluções contendo o princípio ativo, como lanosterol, para avaliar a redução de catarata. entretanto, uso de colírio contendo lanosterol com a finalidade de retardar progressão de catarata diabética, tem sido menos documentada. para catarata diabética existem mais relatos de estudos com inibidor de aldose redutase. tratamentos tópicos apresentam menos efeitos colaterais sistêmicos, constituindo uma boa alternativa clínica. o intuito deste estudo experimental é avaliar a progressão da opacidade da lente em ratos da raça wistar induzidos, utilizando modelo experimental com estreptozotocina, ao diabetes mellitus, por meio de avaliação clínica oftalmológica durante tratamento com colírio contendo lanosterol ou medicamento contendo inibidor de aldose redutase e antioxidantes chamado ocu-glo®, com análise documentada e padronizada através de imagens fotográficas e análise histopatológica ao final do tratamento. além do estudo comparativo das drogas citadas sobre a catarata diabética. este estudo será realizado com a colaboração e sob coorientação do professor dr. alex rafacho, na universidade federal de santa catarina (ufsc), no laboratório de investigação de doenças crônicas – lidoc, do departamento de ciências fisiológicas, do centro de ciências biológicas da referida universidade.