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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Departamento: Engenharia Sanitária e Ambiental/ENS

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: NOVOS ADSORVENTES UTILIZANDO RESÍDUOS DE PÓ DE ROCHA: ESTUDO PARA AGREGAR ALTO VALOR AOS SUB-PRODUTOS MINEIROS

Coordenador
  • MARCOS LEANDRO SILVA OLIVEIRA
Participante
  • MARCOS LEANDRO SILVA OLIVEIRA (D)

Conteúdo

o sul do brasil concentra um grande número de ... o sul do brasil concentra um grande número de minas de exploração de geodo de ametista e ágata (pedras semipreciosas) e basalto. a região mineira de ametista do sul se destaca como a maior produtora de geodos de ametista no mundo (juchem, 2014; korchagin; caner; bortoluzzi, 2019; rosenstengel; hartmann, 2012). contudo, paralelamente a produção das pedras preciosas e basalto são geradas milhares de toneladas de resíduos de rocha (korchagin; caner; bortoluzzi, 2019). de acordo com a cooperativa de energia e desenvolvimento rural do médio uruguai (coogamai), a acumulação de resíduos, apenas para a região de ametista do sul, é de 15 mil toneladas por mês. outra cidade reconhecida por gerar grandes quantidades de rejeitos de rocha vulcânica (oriundos da atividade de mineração do basalto), é nova prata, que segundo o sindicato da indústria da extração de pedreira do rio grande do sul gera aproximadamente 10.000 toneladas de resíduos por ano. o resíduo industrial de rocha vulcânica, composto principalmente de si, al, fe, mn, mg, na, k, e ca (nunes; kautzmann; oliveira, 2014; ramos, claudete gindri; de mello; kautzmann, 2014), acumula-se de forma pouco sustentável nas minas, impactando negativamente os corpos hídricos e o solo, bem como, alterando a paisagem (hartmann et al., 2015; markoski, 2006). em busca de soluções para eliminar e/ou reduzir os impactos ambientais gerados pelos rejeitos de pó de rochas, as pesquisas brasileiras tem se concentrado mais na utilização e avaliação do pó de rocha como remineralizador de solo agrícola, especialmente na região sul do brasil devido as suas características agrícolas (ramos, et al., 2015; ramos et al., 2017; ramos; de mello; kautzmann, 2014). dalmora et al. (2020) usou em seus estudos o pó de rocha como um fertilizante alternativo para a produção de eucaliptos. por sua vez, a comunidade científica internacional busca alternativas para aplicação da rocha como um adsorvente na forma direta ou funcionalizada com outros elementos (asere et al., 2017; bugar?i? et al., 2018; chao et al., 2019; tejeda; barrera; zurita, 2017; zhu et al., 2015), assim como, na produção de cimentos e concretos ambientalmente sustentáveis e complementares ao cimento portland, materiais cerâmicos e geopolímeros (lemougna et al., 2018). recentemente materiais ativados alcalinamente, como os geopolímeros vem atraindo a atenção dos pesquisadores e ganhando espaço nos estudos de adsorção, e resultados bastante promissores têm sido alcançados no tratamento de efluentes contendo corantes. barbosa et al. (2018) sintetizaram um geopolímero com cinza de casca de arroz e adsorveram o corante violeta de metila 10b com uma capacidade de adsorção de 276,9 mg/g. schadeck netto et al. (2019) produziram um geopolímero magnético com ferro zero e avaliou-o na adsorção do corante vermelho ácido 97, o qual alcançou uma remoção superior a 94% dentro de 20 min. por fim, rossatto et al. (2020) sintetizaram um adsorvente geopolimérico usando sílica biogênica de casca de arroz e magnetita e alcançaram uma capacidade de remoção de 400 mg/g e remoção de 98,5% para o corante verde ácido 16. diante disto, este projeto visa o desenvolvimento de adsorventes a partir da ativação alcalina de pós de rocha oriundos das minas de ametista do sul e nova prata (rio grande do sul, brasil) para o tratamento de efluentes e/ou corpos hídricos contendo contaminantes, como corantes e metais. desta forma, além da destinação adequada a ser dada aos rejeitos de pó de rocha, e ainda, traduzir-se no desenvolvimento de produtos comercializáveis agregando valor aos resíduos, será possível evitar que contaminantes, tais como metais tóxicos e corantes poluam o meio ambiente, e impactem negativamente a saúde das pessoas. o trabalho será realizado em colaboração com duas universidades conveniadas com a ufsc, focados em pesquisadores: guilherme luiz dotto coordenador do departamento de engenharia química da universidade federal de santa maria (deq/ufsm). luis silva coordenador do centro de investigaciones en tecnologías ambientales da univeersidad de la costa (cita / cuc)

Índice de Shannon: 3.54756

Índice de Gini: 0.88057

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,26% 10,43% 8,48% 2,53% 2,32% 6,82% 6,63% 3,81% 3,92% 2,36% 5,82% 27,41% 5,57% 5,59% 4,63% 1,41%
ODS Predominates
ODS 12
ODS 1

2,26%

ODS 2

10,43%

ODS 3

8,48%

ODS 4

2,53%

ODS 5

2,32%

ODS 6

6,82%

ODS 7

6,63%

ODS 8

3,81%

ODS 9

3,92%

ODS 10

2,36%

ODS 11

5,82%

ODS 12

27,41%

ODS 13

5,57%

ODS 14

5,59%

ODS 15

4,63%

ODS 16

1,41%