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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Departamento: Artes/ART

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: TEATRO CASA: NAIR D'AGOSTINI

Coordenador
  • PRISCILA GENARA PADILHA
Participante
  • DÉBORA ZAMARIOLI (D)
  • LAÉDIO JOSÉ MARTINS
  • PRISCILA GENARA PADILHA (D)
  • RAQUEL GUERRA

Conteúdo

O projeto “teatro casa: nair d’agostini” objeti...o projeto “teatro casa: nair d’agostini” objetiva a criação de um documentário sobre a vida desta mestra do teatro brasileiro que atuou como professora de teatro na universidade federal de santa maria e foi responsável pela transmissão do sistema de stanislávski, em sua perspectiva última. um conhecimento até então não explorado no brasil, conforme as fontes que priscila genara (2016) indica, referências que fortalecem a tese do pioneirismo e ineditismo de d’agostini em sua prática com o sistema. como herdeira da tradição da pedagogia teatral russa, nair ensina, durante seus anos como docente, os princípios que pautam o sistema de stanislávski, conforme sua experiência na urss. e acaba por desenvolver suas próprias estratégias pedagógicas, que possibilitam pôr em movimento os fundamentos do legado de stanislávski e fazê-lo, por isso, um pensamento e uma prática, vivos. embora pouco conhecido, seu trabalho já apresentava nas décadas de 1980 e 1990 uma visão sobre o mestre russo que só recentemente chega ao brasil por outras vias, ou seja, por outros pesquisadores, como publicações recentes sugerem, tais como elena vássina (2015) laédio martins (2011), ney piacentini (2014). a pesquisa nesse contexto justifica-se pela escassez de material documental sobre nair d’agostini: sua vida, sua pedagogia, sua obra, seu legado. dessa forma, entendemos a relevância de um trabalho que pretende gerar material de pesquisa para a história do teatro brasileiro. para isso, pretendemos investigar documentos em arquivos, seja nas instâncias acadêmicas (ufrgs, lgtimk, ufsm), seja nas instâncias artísticas (parceiros/as, cias, grupos, encenações), sobre esta pesquisadora e documentar depoimentos que contribuam para elucidar a vida e a obra de nair d’agostini. partimos da premissa de que seu legado não aparece, com o devido desenvolvimento, diretamente em publicações, mas está presente nos trabalhos e processos, artísticos e pedagógicos, de diferentes pesquisadores que deram continuidade a esse conhecimento prático, apresentando novas perspectivas ao pensamento iniciado por ela a respeito de stanislávski. nosso mapeamento inicial aponta que parte desse entendimento se desdobra principalmente nas pesquisas acadêmicas de adriana dal forno, pablo canalles, camilo scandolara, inajá neckel, laédio martins, priscila padilha, adriane gomes, michele zaltron, silvana baggio, entre outros pesquisadores. é importante perceber que a maior parte do conhecimento dessa pedagoga-encenadora está vivo nas práticas pedagógicas e artísticas de seus ex-alunos. assim como se desenvolveu por suas práticas pedagógicas e de encenação, em pesquisas realizadas nos âmbitos acadêmico e profissional. na escola russa há a concepção de que o conhecimento sobre o sistema é eminentemente prático, mesmo que seja fundamental o exercício do pensamento sobre os princípios que o compõem, e d’agostini, juntamente de seus pares, professoras e professores do departamento de artes cênicas (ufsm), priorizou, durante anos, sua atividade docente e artística na prática da cena. por estas razões o projeto se mostra importante, mas ele é relevante, ainda, por pretender dar visibilidade a uma mulher da cena, encenadora, pedagoga, atriz, pesquisadora e professora, que demonstrou sua importância dentro do teatro brasileiro construindo um legado dentro do brasil, disseminando a herança do “último stanislávski”. trata-se de produzir material para a memória do teatro brasileiro e, principalmente, trata-se do resgate de um conhecimento teórico-prático sobre a abordagem de stanislávski no brasil que foi difundida por d’agostini desde década de 1980 e, ainda nos dias de hoje, não é amplamente conhecida no brasil. para o aprofundamento deste projeto, serão desenvolvidos processos metodológicos de pesquisa tais como: entrevistas, coleta de arquivos, revisão de literatura, bem como análise dos dados coletados. o projeto se justifica pela disseminação do “último stanislávski” no âmbito do teatro brasileiro, de modo que pretende contribuir com pesquisas de artistas e estudantes que investigam o tema. não raro, equívocos sobre este legado são encontrados em literatura da área, bem como em currículos de cursos universitários e escolas de teatro, que ignoram recentes estudos sobre o mestre russo e menosprezam as possibilidades pedagógicas e artísticas do sistema de stanislávski, ainda se calcando em mitos e em interpretações reducionistas. objetivo geral: produzir um documentário sobre a vida e obra de nair d’agostini, mestra do teatro brasileiro que atuou como professora de teatro na universidade federal de santa maria e nos legou um conhecimento do qual é pioneira no brasil. objetivos específicos: - afirmar o pioneirismo de d’agostini na transmissão do sistema de stanislávski no brasil em sua perspectiva última; - investigar o desdobramento de seu pensamento e prática acerca do sistema no trabalho de outros pesquisadores brasileiros; - dar visibilidade ao trabalho de mulheres no território das artes da cena; - colaborar com uma nova historiografia do teatro brasileiro que considere o trabalho de mulheres pedagogas, encenadoras, iluminadoras, diretoras, etc, como fundamentais na construção e transmissão de tradições práticas da área das artes da cena. metodologia: etapa 1: coleta e produção de materiais para a criação do documentário • participar e promover encontros e seminários para reunir pesquisadores de stanislávski e discutir o legado de nair d’agostini. • mapeamento de fontes de pesquisa bibliográficas que contribuam para fortalecer a tese do pioneirismo de d’agostini no brasil. • revisão de literatura. • mapeamento de fontes orais para entrevistas. • coleta de arquivos, tais como: fotografias, vídeos, certidões, passaportes, programas e registros de espetáculos entre outros dados sobre a vida e obra de d’agostini. • realização de entrevistas com pesquisadores e artistas que conviveram com d’agostini. etapa 2: - análise dos dados coletados. - seleção do material para a edição. - pré-edição do material do documentário. - experimentação com os primeiros études da montagem. etapa 3: - criação do roteiro pelo método de análise ativa. - experimentação de études de núcleos documentais. - edição e montagem final do filme. etapa 4: - lançamento do filme.

Índice de Shannon: 3.62516

Índice de Gini: 0.887622

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,34% 4,93% 3,84% 26,71% 6,47% 2,66% 3,91% 5,40% 7,19% 2,40% 4,85% 8,87% 3,17% 3,19% 5,64% 7,44%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

3,34%

ODS 2

4,93%

ODS 3

3,84%

ODS 4

26,71%

ODS 5

6,47%

ODS 6

2,66%

ODS 7

3,91%

ODS 8

5,40%

ODS 9

7,19%

ODS 10

2,40%

ODS 11

4,85%

ODS 12

8,87%

ODS 13

3,17%

ODS 14

3,19%

ODS 15

5,64%

ODS 16

7,44%