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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde

Departamento: CTS - Coord. Esp. Interd. de Tecnologias da Inf. e Comunic./CIT

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: ATORES DO SNCTI: ACELERADORAS DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA

Coordenador
  • PAULO CESAR LEITE ESTEVES
Participante
  • PAULO CESAR LEITE ESTEVES (D)

Conteúdo

Introdução a tecnologia e a inovação desempenh...introdução a tecnologia e a inovação desempenham um papel cada vez mais relevante no desenvolvimento dos países e, dos seus agentes econômicos. por isso, é fundamental formular e desenvolver políticas, e instrumentos que implementem as estratégias nacionais de fomento à competitividade. as ações do sistema nacional de ciência e tecnologia e inovação – sncti, têm, atualmente, como referência o documento estratégias nacionais de ciência, tecnologia e inovação – encti, 2016-2022. quando analisada a abrangência do sistema constata-se que existem muitos atores envolvidos, com atuação e funções distintas e/ou complementares. aos atores políticos cabe a definição de diretrizes estratégicas que nortearão as iniciativas do sistema. às agências de fomento compete o domínio dos instrumentos que viabilizarão as decisões tomadas pelos atores políticos. já aos operadores do sistema compete a execução das atividades de pd&i planejadas. a encti em sua visão preditiva estabelece cinco desafios a serem enfrentados pelo setor: a busca de uma trajetória de emparelhamento com as nações mais desenvolvidas no campo da ct&i; a promoção da inovação para o aumento da produtividade e competitividade; as desigualdades na produção e no acesso aos recursos do setor; o desenvolvimento sustentável e a inclusão produtiva e social (mcti, 2016). identificados os desafios, o documento propõe que suas ações sejam balizadas por um eixo estruturante: expansão, consolidação e integração, a partir de pilares fundamentais que compõem o sncti: a promoção da pesquisa; a infraestrutura laboratorial; o financiamento das ações; os recursos humanos; e a inovação empresarial (mcti, 2016). para cada pilar são definidas ações prioritárias, especificamente no pilar de promoção da inovação tecnológica nas empresas, uma das prioridades é o estímulo à formação e ao desenvolvimento de ambientes voltados ao empreendedorismo, como aceleradoras de negócios, espaços de trabalho cooperativos (coworking) e laboratórios abertos de prototipagem de produtos e processos (encti, 2016-2022). referenciado por essas ações estratégicas, formularam-se os objetivos da pesquisa. objetivo geral: analisar o movimento de aceleração de empresas de base tecnológica no brasil. objetivos específicos: - situar na linha do tempo a criação e a localização das aceleradoras existentes; - identificar os nichos de mercado em que as aceleradoras atuam; - identificar as linhas de atuação das aceleradoras brasileiras; - descrever o número de empresas aceleradas e taxa de sucesso. fundamentação teórica 1.1 inovação a lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016, designada como o novo marco legal de c,t&i, define inovação como a “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos” (brasil, 2016). sua regulamentação se fez por meio do decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018 estabelece um conjunto de medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional (brasil, 2018). esse decreto promove substanciais avanços no arcabouço legal do pais, no que concerne às formas de participação de entidades públicas na criação de ambientes voltados à inovação, bem como, de mecanismos que concretizem essas ações em parceria, de forma diversa, com entidades privadas e demais atores do sistema de sncti. em seu art. 2 ele traz conceitos sobre de grande interesse para quem atua com c,t&i no brasil. de especial interesse para essa proposta de pesquisa, deve-se destacar item b que trata dos mecanismos promotores de empreendimentos inovadores e de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, que envolvem negócios inovadores, baseados em diferenciais tecnológicos e buscam a solução de problemas ou desafios sociais e ambientais, oferecem suporte para transformar ideias em empreendimentos de sucesso, e compreendem, entre outros, incubadoras de empresas, aceleradoras de negócios, espaços abertos de trabalho cooperativo e laboratórios abertos de prototipagem de produtos e processos (brasil, 2018). 1.2 sistema nacional de inovação se entende sistema de inovação como um “conjunto de instituições distintas que conjuntamente e individualmente contribuem para o desenvolvimento e difusão de tecnologias” (cassiolatto; lastres, 2000, p. 247). de acordo com silva (2006), “uma característica para a boa articulação dos sistemas nacionais de inovação está relacionada ao nível de empreendedorismo e inovação que setores produtivos perseguem” (p. 72). para o autor, quanto menor a resistência, por parte do estado, com as renovações tecnológicas e à entrada da economia do conhecimento, maiores os mecanismos para a sua inserção em cenário global. os atores que movimentam os fluxos no sistema, podem ser classificados em 03 grupos: os políticos, compostos pelos membros da câmara e senado, pelos ministérios e suas estruturas, que ocorrem também em nível estadual e municipal. o segundo grupo é composto pelas agências de fomento, tais como: finep, bndes, cnpq, capes no nível federal e, as fundações de amparo à pesquisas – faps, de âmbito estadual. o terceiro grupo de atores são denominados de operadores ou executores. se compõe por e instituições de c,t&i, empresas e demais agentes que desenvolvem a pesquisa e, transformam conhecimentos em produtos, ou seja, bens e serviços à disposição da sociedade. 1.3. ambientes de inovação os ambientes de inovação envolvem duas dimensões, segundo audy e piqué (2016): as áreas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos inovadores. cada uma dessas dimensões apresenta diferentes subtipos ou diferentes espécies que as compõem e que atuam em alto grau de integração.o decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018 os denomina de ambientes promotores da inovação, conceituando que são espaços propícios à inovação e ao empreendedorismo, que constituem ambientes característicos da economia baseada no conhecimento, articulam as empresas, os diferentes níveis de governo, as instituições científicas, tecnológicas e de inovação, as agências de fomento ou organizações da sociedade civil, e envolvem duas dimensões: ecossistemas de inovação e mecanismos de geração de empreendimentos. no brasil, tem se adotado também o nome ecossistemas de inovação como sinônimo de áreas de inovação. o termo área de inovação (aoi) implica em um lugar (cidade, região, distrito, área metropolitana entre outros) e outros elementos (recursos humanos, programas, serviços, fundos, infraestrutura etc.) orientados para fomentar a inovação no referido local, a fim de gerar desenvolvimento econômico e social (sanz, 2016) o conceito chave por trás das aoi é o de um lugar para trabalhar e viver na economia e na sociedade baseadas em conhecimento (pareja-eastaway; piqué, 2016). cada uma dessas dimensões possui diferentes tipos de áreas ou mecanismos, que atuam com alto grau de interação. assim, os parques científicos e tecnológicos são um dos tipos possíveis de áreas de inovação e as incubadoras e aceleradoras são alguns dos tipos de mecanismos de geração de empreendimentos (aranha, j.a. 2016). 1.4. aceleradoras de empresas de base tecnológica no âmbito dos mecanismos de geração de empreendimentos as aceleradoras são um dos mecanismos mais recentes. sua origem remonta ao ano de 2005 nos estados unidos com a criação da y combinator. em 2018 haviam cerca de 62 dessas instituições atuando no brasil, nas mais diversas atividades econômicas. as aceleradoras são organizações que auxiliam no desenvolvimento de novas empresas, por meio da capacitação, mentoria, investimento e networking, em um período limitado de tempo, para sobreviverem em um mercado competitivo. 2 metodologia da pesquisa essa pesquisa é de natureza qualitativa e classifica-se como e de caráter bibliográfica e documental [cervo e bervian 1983, p.55], ou seja, é a explicação de um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos, de forma que busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema os procedimentos técnicos adotados nesta pesquisa são do tipo documental e bibliográfico. a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (gil, 2008, p. 50), tal como revistas, monografias, dissertações e jornais, “com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito” (prodanov; freitas, 2013, p. 54). resultados esperados a princípio a pesquisa será desenhada para investigar as seguintes características: - onde se situam - ano de inicio - linha de atuação (público atendido) - forma de atuação ou serviços inclusos no modelo de aceleração (como ela atende o público) - número de empresas aceleradas - taxa de sucesso

Índice de Shannon: 0.20808

Índice de Gini: 0.037838

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,06% 0,12% 0,07% 0,13% 0,09% 0,05% 0,19% 0,30% 98,09% 0,07% 0,15% 0,17% 0,12% 0,11% 0,10% 0,18%
ODS Predominates
ODS 9
ODS 1

0,06%

ODS 2

0,12%

ODS 3

0,07%

ODS 4

0,13%

ODS 5

0,09%

ODS 6

0,05%

ODS 7

0,19%

ODS 8

0,30%

ODS 9

98,09%

ODS 10

0,07%

ODS 11

0,15%

ODS 12

0,17%

ODS 13

0,12%

ODS 14

0,11%

ODS 15

0,10%

ODS 16

0,18%