
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Socioeconômico
Departamento: Ciências Contábeis/CCN
Dimensão Institucional: Pesquisa
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa
Título: GOVERNANÇA CORPORATIVA: UMA AVALIAÇÃO DE ADERÊNCIA ÀS BOAS PRÁTICAS DE GC DAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA
Coordenador
- JOISSE ANTONIO LORANDI
Participante
- JOISSE ANTONIO LORANDI (D)
- MANOELA CAROLINA JOENCK FREIRE
Conteúdo
O objetivo deste estudo é identificar se as emp...o objetivo deste estudo é identificar se as empresas do estado de santa catarina, listadas na b3, aderem as condutas estabelecidas no código de boas práticas do instituto brasileiro de governança corporativa, emitido em 2015.
pode se dizer que a busca em diminuir os conflitos de agência que surgem nas relações entre os diversos agentes, é o que pauta a definição das boas práticas de gc na criação de mecanismos que possibilitem uma gestão em função da sustentabilidade da organização em detrimento da busca de benefícios particulares somente.
broedel e martins, (2008) relatam, que quando os conflitos de agência saem do controle isso gera um custo o chamado custo de agência, pois a gestão sai do controle fica difícil de tomar decisões sustentáveis. neste momento se trabalhar com boas práticas de gc como, auditorias independentes, conselho de administração atuante, definição de políticas, procedimentos entre outros mecanismos de controle, que devem estar voltados a manutenção da empresa no longo prazo são fatores que dão credibilidade e podem manter a empresa em período de crise como o que está se passando.
nesse sentido, o presente estudo busca responder à seguinte questão: qual o grau de adesão às boas práticas do código de governança corporativa do ibgc pelas empresas do estado de santa catarina listadas na [b]³?
como forma de esclarecer o tema abordado, o objetivo geral é fazer um diagnóstico do grau de adesão das empresas catarinenses listadas na b3 por práticas de governança corporativa, em conformidade ao código de boas práticas do instituto brasileiro de governança corporativa. para enfatizar o assunto, serão apontados estudos anteriores e as recomendações estabelecidas no código, afim de verificar a sua aplicação nas empresas do estado de santa catarina.
a respeito da escolha do estado de santa catarina se justifica devido a sua representatividade na economia nacional e para avaliar na comparação com outras pesquisas, como as empresas catarinenses listadas na b3 estão aderentes ou não em relação a boas práticas de governança corporativa.
referencial teórico
2.1 governança corporativa
no início do século xxi, torna-se em evidência escândalos contábeis envolvendo várias empresas norte-americanas, entre elas: a enron, a worldcom e a tyco. as acusações de fraude trouxeram descredibilidade sobre as informações que eram divulgadas pelas empresas envolvidas. visto isto a lei sarbanes-oxley foi criada em 30 de julho de 2002 a nos estados unidos, com o objetivo de estabelecer normas, penalidades de ações antiéticas e conquistar a confiança do mercado que havia se perdido (borgerth, 2007).
oliveira (2006, pg. 15) destaca quatro princípios que a lei sarbanes-oxley (sox) usou como base:
“a conformidade legal e ética, ou seja, a governança corporativa não é simplesmente um assunto de boas intenções; a adequada administração e a correspondente prestação responsável das contas e dos resultados, incluindo a plena indicação dos responsáveis; a adequada transparência e veracidade das informações disponibilizadas aos diversos públicos interessados; e o senso de propósito e de justiça nas várias decisões adotadas pelas empresas.”
entre as inovações que a lei trouxe, destacam-se a regulamentação do profissional auditor, do qual ficou proibido de exercer serviços não relacionados com a auditoria independente, o aumento das responsabilidades dos administradores da organização, dos quais devem atestar a veracidade das informações prestadas, punições para fraudes corporativas e o aumento do nível de divulgação das demonstrações contábeis, sendo apontada as correções propostas por seu auditor independente (borgerth, 2007).
assim, a lei sarbanes-oxley (sox) têm sua importância significativa para a sociedade, pois para se adequarem aos requisitos da lei, as empresas tiveram que remodelar suas estruturas organizacionais, afinal as organizações não devem somente almejar o lucro, seus negócios devem estar atrelados aos princípios éticos e valores, pensado na estrutura como um todo.
2.2 boas práticas do ibgc
o instituto brasileiro de governança corporativa é uma organização criada com o objetivo de promover o tema governança corporativa no brasil, o qual exerce práticas e discussões sobre o assunto (ibgc, 2015). o instituto desenvolveu o código das melhores práticas de governança corporativo (2015), o documento apresenta diretrizes a serem adotadas pelas organizações, dos quais devem compor em sua estrutura conselhos, órgãos de fiscalização e controle, diretoria, comitês, políticas e condutas. (ibgc, 2015)
metodologia
o estudo ser caracteriza como uma pesquisa descritiva, documental de com análise de dados de forma qualitativa e quantitativa ou somente qualitativa.
a amostra do estudo será composta por empresas catarinenses de capital aberto listadas na b3 (brasil, bolsa, balcão) no período 2019. no primeiro momento, foi selecionada quais empresas de santa catarina estão listadas na b3, o qual totalizou 19 (dezenove) empresas, das quais 11 (onze) são do mercado tradicional, 1 (uma) pertence ao nível 2 de governança corporativa e 7 (sete) integram o novo mercado. com a amostra selecionada, buscar-se-á construir o instrumento para coleta de dados. para tanto, fez-se uma análise do manual de boas práticas do ibgc (2015) para a elaboração de uma lista de verificação para realizar o levantamento dos dados (quadro x). tais itens englobam 59 práticas a serem adotadas pelas organizações.
o procedimento seguinte será verificar se as empresas cumprem as sugestões do ibgc. os dados serão coletados dos formulários de referência, dos informes do código de governança disponíveis no site da b3, e no site das empresas que compuseram a amostra. o período analisado será de 2019 por ser o mais recente.
durante a coleta de dados, os itens identificados serão pontuados, no qual será atribuído uma nota em cada item, podendo ser 0 (zero), 5 (cinco), e 10 (dez), sendo 0 quando a empresa não atende ao ao item ou quando não pode ser aplicado, 5 ocorre quando o item é cumpirdo em parte, e 10 quando a recomendação é adotada por completo. ao final os valores serão somados, e seguida o valor total será dividido pelo número de empresas presente na amostra, o que resultará em um percentual, nomeado como grau.
Índice de Shannon: 3.42783
Índice de Gini: 0.843799
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,21% | 3,68% | 4,80% | 3,51% | 4,29% | 3,88% | 3,57% | 6,72% | 5,67% | 2,71% | 4,24% | 5,50% | 3,26% | 4,94% | 4,38% | 35,63% |
ODS Predominates


3,21%

3,68%

4,80%

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4,29%

3,88%

3,57%

6,72%

5,67%

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5,50%

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