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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO ESCALA BRASILEIRA EXERCÍCIO ADVOCACIA PACIENTE PELOS ENFERMEIROS UTI

Coordenador
  • MARA AMBROSINA DE OLIVEIRA VARGAS
Participante
  • DULCINEIA GHIZONI SCHNEIDER (D)
  • LAURA CAVALCANTI DE FARIAS BREHMER (Di)
  • MARA AMBROSINA DE OLIVEIRA VARGAS (D)

Conteúdo

A advocacia do paciente é uma estratégia para a...a advocacia do paciente é uma estratégia para ajudar os pacientes com problemas importantes que, talvez, não poderiam ser abordados de outra maneira, e alguns estudos sinalizam que enfermeiros de unidade de terapia intensiva (uti) praticam advocacia do paciente mais frequentemente, sendo responsáveis por essa distinção do que deve ser feito ou não quando se trata da saúde do paciente (cypress, 2011). segundo a society of critical care medicine (2016), o enfermeiro intensivista deve: garantir a qualidade e a integralidade do cuidado ao paciente grave; ajudar a todas as pessoas envolvidas no cuidado a falar entre si; atuar de modo proativo na tomada de decisão do paciente, da família, e da equipe de saúde. portanto, entende-se que o papel do enfermeiro na defesa do paciente pode tornar-se mais evidente na uti devido à falta de conhecimento, baixo nível de autonomia e a maior vulnerabilidade dos pacientes internados, tanto pela gravidade de suas doenças, como pela quantidade de aparato tecnológico presente nesse ambiente (cypress, 2011; arbour, wiegan, 2014; choi et al, 2014; cole, 2014; trapani, 2014; barlem et al, 2015; toda, 2015). na uti, há uma polissemia de problemas que, constantemente, demandam do enfermeiro intensivista reflexão ética aprimorada capaz de orientar a tomada de decisão e o agir rápido e preciso, impactando na qualidade do cuidar (vargas et al, 2013; choi et al, 2014; barnhorst, martinez, gershengorn, 2015; falcó-pegueroles, 2015; walker et al, 2015). contudo, detectou-se que a questão da advocacia do paciente pelos enfermeiros intensivistas não está suficientemente disseminada entre os próprios enfermeiros. no brasil, identificou-se um estudo (tomaschewski-barlem et al, 2016), cuja propositiva foi proceder a validação transcultural da protective nursing advocacy scale (pnas) de hanks – instrumento que prove uma mensuração quantitativa das crenças e ações dos enfermeiros que protegem pacientes pela advocacia do paciente –, abordando assim crenças e ações de enfermeiros no exercício da advocacia do paciente no contexto hospitalar. no entanto, inexistem estudos brasileiros publicados que tenham abordado a advocacia do paciente pelo enfermeiro no contexto da uti. internacionalmente, existem muitos estudos publicados que tratam da temática da advocacia do paciente pelo enfermeiro; contudo, dentre esses, poucos estudos articulam advocacy e terapia intensiva. e, não foi identificado nenhum estudo internacional que tenha constituído a propositiva de proceder a validação transcultural da pnas para o contexto de uti e, também, de elaborar uma escala de advocacia do paciente específica para os enfermeiros intensivistas. logo, mesmo com os avanços permitidos por estudos anteriores, considerou-se a inexistência de instrumento elaborado a partir da realidade no país, como uma das justificativas para o desenvolvimento e validação psicométrica de uma escala brasileira de advocacia do paciente para enfermeiros intensivistas, capaz de captar situações próprias dos cenários das utis e do respectivo exercício profissional. logo, são raros os estudos que apresentam instrumentos elaborados e já validados por pesquisadores enfermeiros brasileiros. partindo deste contexto, esse projeto terá como objetivos: 1) elaborar e validar um instrumento de análise da frequência e intensidade de advocacia do paciente em enfermeiros intensivistas; 2) analisar crenças e ações de enfermeiros intensivistas no exercício da advocacia do paciente; 3) analisar a advocacia do paciente e sua relação com variáveis sociodemográficas e laboral, em enfermeiros intensivistas; 4) compreender as estratégias utilizadas pelos enfermeiros intensivistas, diante das situações que demandam a advocacia do paciente e 5) analisar a importância política e profissional do exercício da advocacia na perspectiva do enfermeiro intensivista. como metodologia, propõe-se a realização de um estudo misto, operacionalizado em três etapas, uma metodológica, uma quantitativa e outra qualitativa. a etapa 1, é denominada estudo metodológico, de desenho transversal. essa pesquisa seguirá as oito etapas indicadas por devellis para o desenvolvimento de uma escala: 1) pesquisa bibliográfica em bancos de dados internacionais; 2) fundamentada na revisão integrativa e nos resultados do survey realizado com enfermeiros intensivistas brasileiros que serão solicitados a listar cinco situações de necessidade de defesa do paciente vivenciadas pelo enfermeiro intensivista, cujo resultado foi positivo para o enfermeiro e cinco situações cujo resultado foi negativo para o enfermeiro. as questões serão elaboradas em um formato de afirmativas, evitando palavras ou frases indutivas e observando que cada questão aborde somente um conteúdo, para serem apreciadas por meio de uma escala; 3) determinação do formato de medição. para tanto, será utilizada a escala likert de cinco pontos; 4) submissão do conjunto de itens, elaborados inicialmente, à revisão de especialistas. nessa etapa, serão realizadas a validação de conteúdo e de critério. após, a versão validada pelo comitê de especialistas será aplicada de forma individual a 50 enfermeiros intensivistas que aceitarem participar desse processo, evidenciando o tempo médio, bem como as dificuldades e facilidades no preenchimento do instrumento; 5) possibilidade de considerar a inclusão de itens de validação no corpo do instrumento. em relação à caracterização da amostra, serão inseridos, na página inicial do instrumento, itens, para preenchimento do enfermeiros relativos às informações sócio-demográficas e laboral. portanto, ao final da etapa 5, a escala então denominada escala de advocacia do paciente pelos enfermeiros intensivistas (eapei) apresentará itens de caracterização da amostra e o texto introdutório na página inicial, seguidos das questões que correspondam aos itens de medição de advocacia, mensurados através de duas escalas likert de cinco pontos; 6) administração dos itens em uma amostra de desenvolvimento. para o cálculo amostral, considera-se o número de leitos de uti e o conseqüente número de enfermeiros, de acordo com a resolução no 26 da anvisa. assim, foi definida uma amostra aleatória simples de no mínimo 376 (adotando uma fórmula com intervalo de confiança de 95%) e máximo 639 (intervalo de confiança de 99%) participantes.os critérios para sua inclusão se restringirão a atuar como enfermeiro de uti há no mínimo um ano, ter disponibilidade e interesse em responder ao instrumento. na seleção dos participantes, será utilizada a modalidade de amostragem não probabilística por conveniência. a coleta de dados será realizada no período de janeiro a dezembro de 2019, por meio de formulário online (googledocs); 7) determina a avaliação dos itens. após a aplicação da eapei, serão realizados os testes estatísticos para garantir a validade de constructo: a análise fatorial e o alfa de cronbach, que testa a confiabilidade do instrumento, verificando se as questões incluídas nas escalas conseguiram medir, de maneira consistente, o fenômeno em questão. os testes serão realizados através do software estatístico spss versão 23.0; 8) referente à possibilidade de otimizar o comprimento da escala por meio da análise do alfa de cronbach tratando-se da exclusão de algum dos itens dos constructos, formados na análise fatorial. a etapa 2, denominada etapa quantitativa, será um estudo com delineamento transversal, o qual propõe a realização da coleta de dados conforme descrito nas etapas 5 e 6 do estudo metodológico. nesse caso o instrumento, os participantes da pesquisa são os mesmos da etapa metodológica e o processo de coleta de dados ocorrerá de modo concomitante. os resultados referentes à amostra estudada serão submetidos a diferentes tipos de análises estatísticas. essa análise será utilizada para verificar diferenças significativas entre os grupos de sujeitos, de acordo com as características da amostra, como os incluídos nos dados sociodemográficos e laborais do instrumento. a etapa 3, denominada etapa qualitativa, será do tipo exploratório e analítica. os participantes do estudo serão enfermeiros intensivistas convidados a participar da etapa qualitativa, mediante convite por email para todas as unidades federativas do brasil. objetiva-se efetivar entrevista on line ou entrevista presencial nos eventos de uti que ocorrerem com um mínimo de dois enfermeiros por unidade federativa e distrito federal, totalizando mínimo de 54 participantes. os critérios de inclusão restringir-se-ão a: ser enfermeiro intensivista atuante há 1 ano, ter respondido à etapa quantitativa da pesquisa. a coleta de dados será realizada entre os meses de agosto de 2019 e julho de 2020, por meio de entrevista semiestruturada. o processo de análise dos dados será a partir da análise textual discursiva. com relação aos aspectos éticos, o projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa com seres humanos via plataforma brasil.

Índice de Shannon: 1.76301

Índice de Gini: 0.437786

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,04% 1,30% 74,59% 1,50% 1,98% 0,97% 1,03% 1,56% 2,09% 1,13% 1,86% 1,55% 1,51% 1,20% 1,40% 5,30%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

1,04%

ODS 2

1,30%

ODS 3

74,59%

ODS 4

1,50%

ODS 5

1,98%

ODS 6

0,97%

ODS 7

1,03%

ODS 8

1,56%

ODS 9

2,09%

ODS 10

1,13%

ODS 11

1,86%

ODS 12

1,55%

ODS 13

1,51%

ODS 14

1,20%

ODS 15

1,40%

ODS 16

5,30%