A doença de parkinson é uma doença neurodegener...a doença de parkinson é uma doença neurodegenerativa com importante papel epidemiológico devido ao aumento de sua incidência causada pelo fenômeno mundial do envelhecimento populacional. entretanto, o tratamento farmacológico focado na restauração do papel do neurotransmissor dopamina é acompanhado pelo desenvolvimento de fortes efeitos adversos neuropsiquiátricos, como as discinesias e flutuações motoras, e os transtornos obsessivo-compulsivo (toc), que acabam dominando o quadro clínico da doença após alguns anos de uso. este quadro clínico é piorado devido à característica progressiva da doença. estes efeitos adversos fazem parte dos 3 principais alvos clínicos para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que previnam ou diminuam a apresentação destes efeitos adversos. nós estudamos há alguns anos as propriedades neuroprotetoras e neuroplásticas do exercício físico em pacientes e modelos experimentais com doenças neurológicas, principalmente a doença de parkinson. entretanto, a interação entre o exercício físico e os fármacos antiparkinsonianos é de modo geral desconhecida, apesar de mais de 50 anos de uso seguro destes fármacos junto aos programas de reabilitação. a presente proposta pretende investigar os efeitos do exercício físico nos efeitos neuropsiquiátricos adversos causados pela superestimulação com fármacos dopaminérgicos em modelos experimentais da doença de parkinson. este trabalho pretende abrir um caminho alternativo para o controle destes efeitos adversos, que possivelmente podem aperfeiçoar a terapêutica antiparkinsoniana, e aumentar a qualidade de vida destes pacientes.