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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Departamento: Engenharia do Conhecimento/EGC

Dimensão Institucional: Pesquisa

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Projeto de Pesquisa

Título: LIDERANÇA EM ORGANIZAÇÕES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO

Coordenador
  • CRISTIANO JOSE CASTRO DE ALMEIDA CUNHA
Participante
  • AULINA JUDITH FOLLE ESPER (Di)
  • BRUNA MANUELA ADRIANO (Di)
  • CRISTIANE MITSUÊ IATA MENDES TEIXEIRA DA SILVA
  • CRISTIANO JOSE CASTRO DE ALMEIDA CUNHA (D)
  • ISABELLA BERTONCINI (Di)
  • JULIVAL QUEIROZ DE SANTANA
  • MARTA INÊS CALDART DE MELLO
  • MICHELINE GUERREIRO KRAUSE (Di)
  • MONICA DOS SANTOS MONDO
  • TATIANE SCHMITT COSTA
  • THARY CORREIA

Conteúdo

O cenário das organizações intensivas em conhec...o cenário das organizações intensivas em conhecimento (oic) é peculiar. uma empresa do conhecimento é caracterizada por criar valor por meio do uso do conhecimento (alvesson, 2004). seu principal input e fonte de competitividade é o conhecimento (starbuck, 1992), diferente das empresas de produção que utilizam o capital como seu insumo mais importante. nas oics, a maior parte do trabalho é intelectual, isto quer dizer que se baseia na capacidade cognitiva ao invés de na força física ou habilidade manual. no ambiente das oics são as competências das pessoas que impulsionam o desenvolvimento dos produtos e a inovação de processos, por isso para muitos autores (alvesson, sveningsson, 2003; alvesson, 2004; starbuck, 1992) o conhecimento dos membros da organização é um importante fator de sucesso dessas empresas. no contexto das organizações intensivas em conhecimento, os temas líder e liderança têm recebido pouca atenção por parte dos pesquisadores (alvesson, sveningsson, 2003). para os objetivos deste projeto, é importante se diferenciar entre líder e liderança. líder é uma pessoa que influencia outras pessoas (liderados) para realizarem atividades e atingirem objetivos de maneira espontânea (sem coerção). já liderança é um processo grupal no qual um indivíduo (líder) “influencia um grupo de indivíduos para atingir um objetivo comum” (northouse, 2013, p. 5). entre os trabalhos encontrados em uma revisão da bibliografia, observa-se uma preocupação, sobretudo, com a identificação de habilidades, comportamentos, características e papéis dos líderes nas empresas do conhecimento (alvesson, sveningsson, 2003a; alvesson, sveningsson, 2011; liang, 2007; kim, newby-bennett, song, 2012; goodall, 2009; kalu, 2001). outros autores discutem o papel do líder nos processos de gestão do conhecimento. alguns asseguram que o líder tem uma função essencial no compartilhamento do conhecimento (kim, newby-bennett, song, 2012; mckenna; rooney; boal, 2009; jong, hartog, 2007) e outros na criação/ aquisição do conhecimento (kuivalainen, sundqvist, puumalainen, 2004; goodall, 2009). na literatura, parece haver um consenso em relação aos desafios que os líderes enfrentam nas oics. primeiro, a complexidade, a ambiguidade e a inovação aparecem como características marcantes do ambiente dessas organizações (alvesson, sveningsson, 2003; alvesson, sveningsson, 2011; mckenna, rooney, boal, 2009; jong, hartog, 2007). segundo, o perfil dos trabalhadores do conhecimento também é encarado como um desafio. em geral, estes trabalhadores são especialistas com alto nível de conhecimento que exigem autonomia e liberdade para desenvolverem suas atividades (alvesson, sveningsson, 2003; kim, newby-bennett, song, 2012). se o líder tem sido pouco estudado nas organizações do conhecimento, os processos de liderança têm sido ainda menos estudados. algumas destas exceções são, por exemplo, as pesquisas de gramkow (2016) e besen (2015). gramkow (2016) estudou os processos de liderança em uma equipe de desenvolvimento de software e besen (2015) pesquisou os processos de liderança em uma escola waldorf. o objetivo do projeto é compreender os processos de liderança em organizações intensivas em conhecimento. bibliografia alvesson, m. (2004) knowledge work and knowledge-intensive firms. oxford: oxford university press. alvesson, m., sveningsson, s. (2011) management is the solution: now what was the problem? on the fragile basis for managerialism. scandinavian journal of management, 27, p. 349-361. ________________________________. (2003) good visions, bad micro-management and ugly ambiguity: contradictions of (non-) leadership in a knowledge-intensive organization. organization studies: london, 24 (6), p 961-988. goodall, a. (2009) h. highly cited leaders and the performance of research universities. research policy, 38, p. 1079–1092. gramkow, f. b. liderança complexa em uma equipe de desenvolvimento de software. 2016. tese (doutorado em engenharia e gestão do conhecimento) - programa de pós-graduação em engenharia e gestão do conhecimento, universidade federal de santa catarina. jong, j. p. j., hartog, d. n. d. (2007) how leaders influence employees' innovative behaviour, european journal of innovation management, 10 (1), p. 41 – 64. kalu, k. n. (2001) leadership and discretionary decision-making in a technocratic administration: confronting a new praxis. administrative theory & praxis, 23 (3), p. 311–336. kim, y.-m., newby-bennett, d, song, h.-j. (2012) knowledge sharing and institutionalism in the healthcare industry. journal of knowledge management, 16 (3), p. 480 – 494. kuivalainen, o, sundqvist, s., puumalainen, k. (2004) the effect of environmental turbulence and leader characteristics on international performance: are knowledae-based firms different? canadian journal of administrative sciences, p. 35-50. liang, t. y. (2007) the new intelligence leadership strategy for icas. human systems management, 26, p. 111–122. mckenna, b, rooney, d, boal, k. b. (2009) wisdom principles as a meta-theoretical basis for evaluating leadership. the leadership quarterly, 20, p. 177–190. northouse, p. g. (2013) leadership: theory and practice. sage publications, inc.:6 ed. okubo, y. (1997) bibliometric indicators and analysis of research systems: methods and examples. paris: oecd (sti working papers). santos, f. b. o processo de liderança em contexto espiritualizado. 2015. tese (doutorado em engenharia e gestão do conhecimento) - programa de pós-graduação em engenharia e gestão do conhecimento, universidade federal de santa catarina. starbuck, w. (1992) learning by knowledge-intensive firms. journal of management studies, 29, p. 713-740.

Índice de Shannon: 3.66467

Índice de Gini: 0.897757

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,22% 5,97% 4,09% 23,12% 5,09% 4,08% 3,13% 5,15% 12,37% 1,78% 4,04% 6,28% 4,53% 8,06% 3,70% 6,38%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

2,22%

ODS 2

5,97%

ODS 3

4,09%

ODS 4

23,12%

ODS 5

5,09%

ODS 6

4,08%

ODS 7

3,13%

ODS 8

5,15%

ODS 9

12,37%

ODS 10

1,78%

ODS 11

4,04%

ODS 12

6,28%

ODS 13

4,53%

ODS 14

8,06%

ODS 15

3,70%

ODS 16

6,38%