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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Educação

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: DA TINTA AO BRAILLE: ESTUDO DE DIFERENÇAS SEMIÓTICAS E DIDÁTICAS DESSA TRANSFORMAÇÃO NO ÂMBITO DO CÓDIGO MATEMÁTICO UNIFICADO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA - CMU E DO LIVRO DIDÁTICO EM BRAILLE.

Orientador
  • MERICLES THADEU MORETTI
Aluno
  • DAIANA ZANELATO DOS ANJOS

Conteúdo

Há cerca de trinta anos, falar sobre a inclusão de estudantes cegos em classes regulares de ensino era utopia. atualmente, todo o sistema de ensino enfrenta dificuldades, entre elas: a preparação de professores (machado, 2009) e o aumento do número de matrículas de estudantes com necessidades educativas especiais em escolas públicas regulares (brasil, 2001a). mesmo assim, a inclusão saiu do âmbito da discussão e virou um fato e um direito de estudantes cegos. a presente pesquisa – de caráter qualitativo - conta com a experiência de uma professora em sala inclusiva com estudantes cegos do 9º ano do ensino fundamental que constatou a necessidade de análise de dois documentos utilizados para ensinar: o código matemático unificado para a língua portuguesa – cmu e o livro didático transcrito para o braille (ldb). no cmu foi analisada a coerência matemática em relação à simbologia. já no ldb, foi analisada a conformidade em relação ao cmu e ao que é apresentado no livro didático em tinta (ldt). tanto no cmu como no ldb buscou-se verificar a existência do fenômeno da não-congruência semântica em duval (2003, 2004, 2011) e as suas influências para o estudante cego e para o professor. concluindo tal análise, foram apontados equívocos em relação à coerência matemática do cmu e verificou-se a instalação do fenômeno da não-congruência semântica tanto no cmu como no ldb. a instalação da não-congruência semântica mostrou possíveis pontos geradores de dificuldades para o estudante cego (quantidade aumentada de caracteres, tempo de resolução de questões, leitura e interpretação de imagens prejudicadas) e para o seu professor (sanar dúvidas e conhecimento do sistema braille). a autora indica a necessidade de uma revisão no cmu, mostrando outros pontos a serem analisados além dos já mostrados na pesquisa, como: conteúdos de ensino médio e superior e ainda, a organização do conteúdo do código em si. constatou-se a necessidade do aprendizado do braille pelo professor já indicada por machado (2009) e masini (2013), o que possibilitou a reflexão sobre as características necessárias ao desenrolar da educação inclusiva: a coragem e a persistência

Índice de Shannon: 0.80706

Índice de Gini: 0.176964

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,59% 0,63% 0,76% 90,69% 0,68% 0,43% 0,61% 0,74% 0,83% 0,42% 0,66% 0,59% 0,46% 0,54% 0,46% 0,92%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

0,59%

ODS 2

0,63%

ODS 3

0,76%

ODS 4

90,69%

ODS 5

0,68%

ODS 6

0,43%

ODS 7

0,61%

ODS 8

0,74%

ODS 9

0,83%

ODS 10

0,42%

ODS 11

0,66%

ODS 12

0,59%

ODS 13

0,46%

ODS 14

0,54%

ODS 15

0,46%

ODS 16

0,92%