
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: INFINITISMO: CADEIAS INFINITAS DE RAZÕES COMO FONTE DE JUSTIFICAÇÃO
Orientador
- ALEXANDRE MEYER LUZ
Aluno
- ALLYSSON VASCONCELOS LIMA ROCHA
Conteúdo
O trilema de agripa é um desafio cético a todo aquele que faz uso da razão ao justificar. o cético indica que, ao apresentar razões, haveria apenas três caminhos disponíveis: deter-se em algum momento, repetir uma razão já apresentada ou continuar no fornecimento de razões indefinidamente. o primeiro caminho se configuraria arbitrário. o segundo incorreria em raciocínio falacioso. o terceiro vislumbra um regresso sem fim de razões, onde a ausência de uma conclusão compele a suspensão do juízo. nesta dissertação, eu retomo, primeiro, a origem deste problema. ela remete ao pirronismo, uma corrente cética da antiguidade. discuto uma interpretação do que significa o problema, alertando para as dificuldades em se determinar qual a interpretação correta. começo a explicar esta observação quando discuto duas maneiras de discernir o problema por trás do regresso. a primeira, surgida na modernidade, sugere que sem uma crença que atenda ao critério de certeza não é possível uma interrupção que não se mostre arbitrária. a segunda, de origem contemporânea, toma o regresso como uma cadeia inferencial de razões onde o problema a ser solucionado é descrito de duas formas: como um regresso dialético e como um regresso estrutural. como o recorte que faço é centrado na discussão contemporânea, volto-me para estas duas formas de descrever o problema. discuto como algumas teorias da justificação epistêmica refletem, em seus critérios, uma das duas maneiras de encarar o regresso. o caminho percorrido até este ponto constrói um pano de fundo para a tarefa central desta dissertação: discutir a teoria da justificação epistêmica chamada infinitismo. afirmo isto pois a construção da teoria remete a uma reconsideração do ceticismo por trás do regresso e a críticas aos critérios anteriormente assumidos nas tentativas de solucionar o problema. após explicar estes dois passos cruciais para o entendimento do infinitismo, procedo com a apresentação dos princípios que constituem a teoria, discutindo, ao final, as objeções a esta nova abordagem. pretendo, assim, alcançar dois objetivos. primeiro, mostrar como o infinitismo se estabelece enquanto alternativa viável para defender a racionalidade de nossas crenças. segundo, expor como a tentativa de discernir o problema no regresso faz com que o teórico assuma critérios que condicionam a estrutura que molda sua teoria.
Índice de Shannon: 3.87378
Índice de Gini: 0.922741
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,06% | 5,11% | 5,17% | 6,14% | 5,65% | 5,41% | 4,71% | 6,00% | 6,93% | 4,67% | 8,32% | 5,52% | 4,68% | 5,75% | 3,56% | 17,31% |
ODS Predominates


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5,65%

5,41%

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