
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: EFEITO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE SALTOS VERTICAIS CONTÍNUOS SOBRE A APTIDÃO ANAERÓBIA E VARIÁVEIS DETERMINANTES DO DESEMPENHO DE ENDURANCE: UM ENSAIO RANDOMIZADO
Orientador
- ANTONIO RENATO PEREIRA MORO
Aluno
- JONATHAN ACHE DIAS
Conteúdo
No intuito de desenvolver um treinamento intervalado de sprints com um novo modo de exercício, a presente tese propôs a aplicação intermitente do teste de saltos verticais contínuos com 30s de duração (cj30). o objetivo principal do estudo foi analisar o efeito desse treinamento (jit), aplicado durante quatro semanas, sobre o desempenho do salto vertical com contramovimento (cmj), a força explosiva, a aptidão anaeróbia, as variáveis determinantes do desempenho de endurance e as variáveis biomecânicas e fisiológicas da corrida em velocidade submáxima. o objetivo secundário foi verificar a relação da rigidez (vertical, kv e perna, kl) e coordenação intrassegmentos (crp), medidas em velocidade submáxima, com a economia de corrida (ec). vinte e dois (12 mulheres e 10 homens) corredores (as) recreacionais foram divididos randomicamente nos grupos experimental (ge) e controle (gc) por meio de sorteio. todos os participantes realizaram treinamento contínuo em esteira, três vezes por semana, com intensidade de 70% do pico de velocidade (pv) identificado durante teste incremental. no treinamento do ge foram incluídas duas sessões do jit por semana. uma sessão do jit foi composta de quatro a seis séries de cj30 com cinco minutos de intervalo. para análise estatística foi utilizada a anova modelo misto com p ? 0,05 e o effect size (es). na avaliação do cmj houve efeito moderado do treinamento apenas no ge: 4,7% (es = 0,99) para altura do salto vertical (h), 3,7% (es = 0,82) para potência pico (pp) e 3,5% (es = 0,83) para potência média (pm). a taxa de desenvolvimento de torque (tdt) do quadríceps aumentou 29,5% (es = 1,02) no ge. na avaliação do cj30, considerando-se apenas os primeiros saltos (20%; ? 5 saltos), houve um aumento moderado no ge de 7,4% (es = 0,87) para h e 5,6% (es = 0,73) para pp; e moderado/alto de 11,7% (es = 1,2) para a profundidade de agachamento (?y). considerando-se todos os saltos realizados no cj30 também houve aumento de moderado a alto no ge de 10,1% (es = 1,04) para h, 9,5% (es = 1,1) para pp e 8,8% (es = 1,1) para ?y. foi verificado aumento de moderado a alto no ge de 2,7% (es = 1,11) para pv, 9,1% (es = 1,28) para o vo2pico e 9,7% (es = 1,23) para o limiar de lactato (vobla). no teste de ec a 9 km.h-1 verificou-se que a maioria das variáveis biomecânicas sofreram efeito do treinamento, tanto para o ge quanto para o gc, mas o consumo de oxigênio (vo2) e custo energético (ce) não sofreram efeito do treinamento. destaca-se o aumento da rigidez vertical e da perna (8,1%), diminuição do tempo de voo (3,28%) e maior estado coordenativo do acoplamento coxa-perna (crp; 3,4%). verificou-se também correlação positiva do vo2 e ce com o crp coxa-perna (r ? 0,5). por fim, pode-se concluir que a inclusão do jit no treinamento de contínuo de endurance teve efeito significativo sobre o desempenho do cmj (h), potência muscular (pp e pm), força explosiva (representada pela tdt), potência (h e pp dos primeiros saltos do cj30) e capacidade (h e pp do cj30) anaeróbia e potência (pv e vo2pico) e capacidade (vobla) aeróbia. além disso, pode-se concluir que o estado coordenativo mais estável do acoplamento coxa-perna está ligado a menores valores de vo2 e ce e que kv e kl não têm relação significativa com a ec.
Índice de Shannon: 3.79576
Índice de Gini: 0.914197
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3,71% | 4,10% | 6,39% | 6,53% | 4,82% | 3,73% | 19,00% | 11,37% | 6,89% | 6,87% | 4,86% | 4,16% | 4,26% | 4,52% | 3,04% | 5,75% |
ODS Predominates


3,71%

4,10%

6,39%

6,53%

4,82%

3,73%

19,00%

11,37%

6,89%

6,87%

4,86%

4,16%

4,26%

4,52%

3,04%

5,75%