
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL AUTOLUBRIFICANTE DE MATRIZ FERROSA CONTENDO MOS2
Orientador
- ALOISIO NELMO KLEIN
Aluno
- KALINE PAGNAN FURLAN
Conteúdo
Atrito entre partes mecânicas móveis é um problema para a engenharia há milhões de anos e consome mundialmente quantias exorbitantes de recursos financeiros. um campo de pesquisa e desenvolvimento que busca a redução destas perdas por atrito é o de materiais autolubrificantes a seco. estes podem conter o lubrificante sólido na forma de filmes ou incorporado ao volume do material na forma de partículas, gerando materiais compósitos, que são usualmente produzidos via metalurgia do pó. esta tese visou o desenvolvimento de um material autolubrificante volumétrico de matriz ferrosa contendo mos2 como elemento lubrificante majoritário. estudos demonstram a dificuldade em se produzir este tipo de compósito, devido a reação do mos2 com a matriz ferrosa durante a sinterização praticada acima de 1000 °c. desta forma, a pesquisa desenvolvida nesta tese buscou soluções para evitar ou reduzir esta reação, avaliando a influência de parâmetros da matéria-prima da matriz e da fase lubrificante (tamanho de partícula, adição de outros elementos e teor de lubrificantes), bem como parâmetros de processamento (taxa de aquecimento, temperatura, formação de fase líquida, tempo de patamar e atmosfera de sinterização). os resultados mostraram que a temperatura influiu de forma preponderante na reação, mas não a taxa de aquecimento e que o uso de um pó de fe de menor tamanho de partícula acelera-a; o melhor desempenho está associado ao mos2 de maior tamanho de partícula (d50=32?m) e 9% em volume é o teor limite; a adição de grafite ou h-bn retarda a reação, porém apenas compósitos com mos2+grafite apresentaram um bom desempenho tribológico. a adição de elementos de liga modificou a forma como o mos2 reagiu com a matriz ferrosa, sendo que alguns apresentaram resultados similares ao fe puro (+mo(pl) e +p(pl)), outros possuem caráter maléfico (+cr e +mo) e alguns apresentaram caráter benéfico (+c, +ni, +cr(pl) e +p(pm)). é viável sinterização de amostras em baixa temperatura, porém as abordagens visando a intensificação da densificação e propriedades mecânicas não foram bem sucedidas. através da definição e controle da matéria prima inicial (nomeadamente tamanho de partícula da matriz e do mos2), composição do compósito e parâmetros de processamento (temperatura, tempo e atmosfera de sinterização) foi possível a produção de materiais autolubrificantes de matriz ferrosa contendo mos2 como elemento lubrificante majoritário que apresentam baixo coeficiente de atrito à seco (0,06-0,08) associado a um baixo desgaste (2,0-3,5 mm³.n-1.m-1).
Índice de Shannon: 3.90139
Índice de Gini: 0.92638
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,55% | 6,83% | 5,51% | 6,17% | 4,18% | 5,16% | 6,19% | 6,52% | 6,94% | 4,55% | 6,53% | 15,85% | 6,09% | 5,55% | 4,03% | 5,35% |
ODS Predominates


4,55%

6,83%

5,51%

6,17%

4,18%

5,16%

6,19%

6,52%

6,94%

4,55%

6,53%

15,85%

6,09%

5,55%

4,03%

5,35%