
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DE TENSÓES RESIDUAIS MACROSCÓPIAS E DO COMPORTAMENTO Á FRATURA DE PORCELANATOS
Orientador
- DACHAMIR HOTZA
Aluno
- DEYSE GONZAGA GOMES
Conteúdo
Este trabalho tem como objetivo estudar a geração das tensões residuais macroscópicas e sua influência sobre a resistência mecânica e do comportamento de fratura de revestimentos cerâmicos tipo porcelanato. para os porcelanatos laboratoriais foi utilizado a composição: 52,8% feldspato, 31% caulim e 16,2% quartzo. as tensões residuais foram medida pelo método srsm. o presente trabalho foi dividido em três partes. na primeira parte, o desenvolvimento de tensões residuais em diferentes velocidades de resfriamentos foi estudado para porcelanatos laboratoriais. mostrou-se que a velocidade de resfriamento, em altas temperaturas, influencia fortemente as tensões residuais geradas na superfície. as maiores tensões residuais de compressão foram encontradas para os resfriamentos rápidos realizados entre tmáx-800ºc. temperaturas inferiores, como a de transformação alotrópica do quartzo, não apresentaram influências significativas no desenvolvimento das tensões residuais. na segunda parte, estudou-se a influência das propriedades do material na geração de tensões residuais em porcelanatos laboratoriais. dentre as propriedades estudadas, o tamanho de partícula do quartzo e a espessura do corpo de prova, foram as que apresentaram maior influência sobre o incremento nas tensões residuais e na resistência mecânica a flexão. para a alteração do tamanho de partícula do quartzo, foi encontrado que as partículas menores desenvolvem maior compressão na superfície do material incrementando a resistência mecânica. para a variação da espessura do material, corpos de provas com maiores espessuras, na etapa do resfriamento, apresentam maior gradiente térmico entre a superfície e o centro da peça, comprimindo a superfície e aumentando a resistência mecânica. com as demais propriedades, porosidade e tamanho do poro, coeficiente de expansão térmica e fase vítrea, constatou-se que o aumento da tensão de compressão na superfície do material nem sempre é convertido em aumento na resistência mecânica. na terceira parte, foi realizado um estudo sobre a influência das tensões residuais macroscópicas no comportamento de fratura de porcelanatos industriais. as peças, provenientes de diferentes empresas, foram submetidas a ensaios de flexão e seu comportamento de fratura foi analisado. os resultados mostraram que peças que apresentavam perfil de tensões não parabólicos e assimétricos desenvolveram comportamento irregular de fratura. para estas exige a utilização de polinômios de legendre maior que grau 2. ainda neste capítulo, verificou-se que as peças tensionadas, com resfriamento rápido, apresentaram fratura não retilínea, enquanto que as peças provenientes de resfriamento lento (não tensionadas) mostraram fratura linear.
Índice de Shannon: 3.98399
Índice de Gini: 0.936105
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,98% | 6,07% | 7,61% | 6,22% | 6,53% | 5,38% | 6,19% | 7,84% | 7,38% | 5,46% | 7,53% | 5,52% | 4,89% | 6,73% | 5,30% | 6,37% |
ODS Predominates


4,98%

6,07%

7,61%

6,22%

6,53%

5,38%

6,19%

7,84%

7,38%

5,46%

7,53%

5,52%

4,89%

6,73%

5,30%

6,37%