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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA E AS IMPLICAÇÕES SOCIAIS DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA NO PROCESSO CIVILIZATÓRIO CONTEMPORÂNEO EMBATES PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Orientador
  • WALTER ANTONIO BAZZO
Aluno
  • PAULA ANDREA GRAWIESKI CIVIERO

Conteúdo

Trata-se, nesta tese, das proposições da educação matemática crítica (emc) e das implicações sociais da ciência e da tecnologia nos contextos da formação inicial de professores de matemática. com esta pesquisa – qualitativa e com abordagem histórico-dialética – objetivou-se averiguar a disseminação da emc no brasil e as possíveis contribuições da emc, para uma mudança na formação de professores de matemática, frente às relações sociais da ciência e da tecnologia no processo civilizatório contemporâneo. traz-se, inicialmente, um retrato da formação de professores no brasil, o qual evidencia que os cursos de licenciatura se mantêm estruturados no modelo da racionalidade técnica, necessitando, por isso, de transformações em perspectiva crítica. na sequência, se trazem elementos históricos da matemática e da educação matemática (em), com destaque para as relações de poder subjacentes ao conhecimento matemático. também se apresentam as influências da teoria crítica e da educação crítica para a emc. com o entendimento de que a emc é o que mais se aproxima do pensamento crítico no campo da em, buscou-se reconhecer a origem, os fundamentos e as perspectivas desse movimento. para averiguar a disseminação das abordagens da emc, organizou-se um inventário com mapeamento internacional de algumas leituras sobre a área e outro, nacional, com mapeamento de teses e dissertações do período de 2000 a 2012, o qual mostrou que a emc está disseminada mundialmente, mas que ainda, principalmente no brasil, as pesquisas a esse respeito são isoladas. quanto aos dados, fez-se a produção, especialmente, por meio de entrevistas semiestruturadas com 17 formadores de professores. com o auxílio de categorias analíticas, identificaram-se possibilidades, limites e obstáculos, requisitos e algumas propostas desses formadores para a inserção da emc na formação de professores de matemática. esses apontam a epistemologia do professor tanto como uma possibilidade quanto como um obstáculo, o que evidencia a necessidade de formação epistemológica e ideológico-crítica. assim, as principais exigências são a formação para os próprios formadores e ações coletivas que visem disseminar a emc. fez-se o movimento de teorização a partir da análise dos dados produzidos sob o olhar de inspirações teóricas que discutem a formação de professores e as implicações sociais da ciência e da tecnologia. observaram-se as aproximações com o campo ciência, tecnologia e sociedade (cts) e ampliaram-se as discussões ao enfatizar, junto às abordagens da emc, as variáveis da nova equação civilizatória, imbricadas aos construtos matemáticos, que tanto podem produzir maravilhas quanto horrores. defende-se a premência de enfatizar, junto às abordagens da emc, as implicações sociais da ciência e da tecnologia para romper o modelo hegemônico e assim instigar outra proposta de educação que também valorize o lado humano. como resultado da pesquisa, se propõem algumas táticas para transformar a formação dos professores de maneira a romper a unilateralidade do modelo da racionalidade técnica, com vistas à emc articulada, por sua vez, com as questões contemporâneas. para tanto, apresenta-se a exigência de grupos colaborativos como potencial instrumento para efetivar transformações na formação de professores de matemática.

Índice de Shannon: 3.41704

Índice de Gini: 0.858315

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,38% 3,75% 2,83% 30,95% 4,70% 2,06% 5,06% 8,74% 14,07% 4,31% 2,88% 2,50% 2,37% 3,01% 2,80% 6,58%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

3,38%

ODS 2

3,75%

ODS 3

2,83%

ODS 4

30,95%

ODS 5

4,70%

ODS 6

2,06%

ODS 7

5,06%

ODS 8

8,74%

ODS 9

14,07%

ODS 10

4,31%

ODS 11

2,88%

ODS 12

2,50%

ODS 13

2,37%

ODS 14

3,01%

ODS 15

2,80%

ODS 16

6,58%