
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: RESILIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL: O PAPEL DA AGRICULTURA FAMILIAR NO OESTE DE SANTA CATARINA.
Orientador
- CLECIO AZEVEDO DA SILVA
Aluno
- RUDINEI KOCK EXTERCKOTER
Conteúdo
Resiliência é um conceito muito conhecido nas engenharias e nas ciências ecológicas, que nos últimos anos também vem ganhado uso crescente nos estudos sobre economia regional. há um esforço de diferentes pesquisadores na tentativa de consolidar o uso desta noção no desenvolvimento regional. assim, resiliência das regiões estaria ligada à capacidade das mesmas em se antecipar e se preparar, para responder e se recuperar de uma perturbação e/ou crise. contudo, a resiliência como abordagem teórica para o estudo dos processos de desenvolvimento regional ainda carece de maior compreensão e aplicação prática, a fim de torná-la mais robusta e funcional. esta carência é ainda maior quando tratamos de estudos sobre regiões afastadas dos centros econômicos mais pujantes dos países e onde o rural apresente grande destaque. além disso, especificamente no caso brasileiro, os estudos que exploram esta nova vertente conceitual são ainda mais escassos. diante disto, este trabalho se dedica a analisar a relevância da resiliência como abordagem teórica propícia para o estudo de desenvolvimento regional da mesorregião oeste de santa catarina e o papel da agricultura familiar neste processo. configura-se em uma pesquisa de caráter exploratório e está centrada em análises qualitativas que permitem aprofundar o entendimento sobre a evolução teórica e das estruturas conceituais que possibilitam a operacionalização da resiliência no desenvolvimento regional. neste sentido, a região oeste catarinense exerce um papel importante como espaço de legitimação da pesquisa. esta região é um dos principais redutos da agricultura familiar no brasil, e constitui a base social do maior complexo agroindustrial da américa latina. mesmo assim, enfrentou nas últimas décadas crises cíclicas que se configuraram como uma barreira para a melhoria efetiva da qualidade de vida da população rural e do meio ambiente. entre as evidências que informam sobre os limites do modelo adotado estão o êxodo rural, o envelhecimento da população e o comprometimento da qualidade ambiental. entretanto, os agricultores familiares e suas organizações têm respondido a este ambiente socioeconômico de incertezas com estratégias adaptativas que expressam a resiliência regional, com destaque para a pluriatividade, a produção para o autoconsumo, a transformação da matéria-prima na propriedade e a diversificação produtiva, especialmente via atividade leiteira. estas estratégias servem não somente como meios para a reprodução social deste grupo, mas também para defender e renovar o dinamismo regional. neste contexto, a abordagem da resiliência mostrou que pode contribuir para o entendimento dos processos de desenvolvimento regional e que ainda possibilita identificar e valorizar os agentes mais importantes para a consolidação deste processo, como o caso dos agricultores familiares.
Índice de Shannon: 3.93983
Índice de Gini: 0.931979
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,03% | 6,41% | 7,16% | 8,25% | 5,25% | 5,59% | 5,29% | 7,77% | 8,25% | 4,63% | 11,00% | 4,14% | 4,49% | 7,49% | 4,10% | 5,14% |
ODS Predominates


5,03%

6,41%

7,16%

8,25%

5,25%

5,59%

5,29%

7,77%

8,25%

4,63%

11,00%

4,14%

4,49%

7,49%

4,10%

5,14%