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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: VASOPRESSINA NO CHOQUE SÉPTICO: HIPER-REATIVIDADE VASCULAR RENAL ASSOCIADA AO AUMENTO DA ATIVIDADE DA VIA DE SENSIBILIZAÇÃO AO CÁLCIO RHO-A/RHO-QUINASE

Orientador
  • JOSE EDUARDO DA SILVA SANTOS
Aluno
  • KARLA LORENA GUARIDO

Conteúdo

O uso da vasopressina (avp), em pequenas doses e associada à noradrenalina, tem sido preconizado durante a sepse. isso porque a vasopressina tem um potente efeito vasoconstritor e seu uso, em altas concentrações, pode causar constrição disseminada e baixa perfusão tecidual, agravando a falência orgânica causada por esta condição. neste contexto, faz-se necessário entender o efeito sistêmico e local da administração de avp em diferentes estágios da sepse. já foi demonstrado o envolvimento da via da rho-a/rho-quinase na reatividade a alguns vasoconstritores, dentre eles a própria vasopressina, a fenilefrina e a noradrenalina. porém pouco se sabe se essa via é crucial nas alterações de reatividade à avp descritas durante o choque séptico. assim, utilizando o modelo de ligadura e perfuração do ceco (clp), nós avaliamos a reatividade vascular sistêmica e renal frente a exposição à avp além de investigar a participação da via clássica do cálcio, ativada por receptor acoplado à proteína gq, e a via rho-a/rho-quinase na reatividade à vasopressina na sepse. os animais submetidos à clp apresentaram hipotensão, taquicardia, além de alterações na função renal e hematológica. a partir destes resultados preliminares, os animais foram divididos em 4 grupos experimentais: controle; clp 6 horas; clp 18 horas; e clp 48 horas. a avaliação in vivo do efeito pressórico e de alterações do fluxo sanguíneo renal induzidos pela administração de avp revelou um perfil hiporreativo na fase inicial, retornando à reatividade similar ao controle entre 18 e 48 horas após a indução da sepse por clp. a avaliação por laser doppler mostrou que a redução do fluxo sanguíneo renal gerada pela vasopressina é significativamente maior 48 horas quando comparado ao grupo controle após a indução da sepse pelo modelo de clp. a análise dos níveis plasmáticos de vasopressina circulante durante a sepse mostrou-se elevada somente na 6ª hora após a clp. já a reatividade de anéis de aorta mostrou-se significativamente menor em todos os grupos clp, comparado ao controle. o rim isolado e perfundido obtido de animais dos grupos clp apresentaram-se hiper-reativos à vasopressina, mas não à fenilefrina e nem à noradrenalina. essa resposta aumentada e sustentada parece ser uma característica das fases intermediária e tardia da sepse. a avaliação, in vitro e por imunoeletroforese, da atividade de v1ar e das vias intracelulares que regulam o mecanismo contrátil induzido pela avp revelaram a participação dos canais de cálcio de membrana no aumento da reatividade 18 horas após a clp, e o aumento da atividade de proteínas da via rho-a/rock na fase tardia (48 h) da sepse. em resumo, nossos resultados mostram a particularidade do leito vascular renal frente à administração de substâncias vasoativas, em especial à vasopressina, e o envolvimento da via de sensibilização do cálcio, rho-a/rho-quinase no aumento da reatividade à avp no estágio tardio da sepse.

Índice de Shannon: 3.95918

Índice de Gini: 0.933514

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,01% 6,35% 11,09% 6,09% 5,90% 5,49% 5,59% 8,86% 6,47% 5,51% 6,13% 5,18% 4,65% 6,59% 4,69% 6,41%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,01%

ODS 2

6,35%

ODS 3

11,09%

ODS 4

6,09%

ODS 5

5,90%

ODS 6

5,49%

ODS 7

5,59%

ODS 8

8,86%

ODS 9

6,47%

ODS 10

5,51%

ODS 11

6,13%

ODS 12

5,18%

ODS 13

4,65%

ODS 14

6,59%

ODS 15

4,69%

ODS 16

6,41%