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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: INVESTIGAÇÃO DE MECANISMOS DE AÇÃO ENVOLVIDOS NO EFEITO TIPO-ANTIDEPRESSIVO DO ZINCO EM CAMUNDONGOS

Orientador
  • ANA LUCIA SEVERO RODRIGUES
Aluno
  • LUANA MELLER MANOSSO

Conteúdo

Várias estratégias nutricionais estão sendo propostas para melhorar o tratamento da depressão. um potencial nutracêutico é o zinco, que se destaca por ter estudos pré-clínicos e clínicos mostrando benefício na depressão. entretanto, os mecanismos de ação do zinco não são totalmente esclarecidos. dessa forma, os principais objetivos do trabalho foram analisar a participação de algumas vias de sinalização intracelular no efeito tipo-antidepressivo do zinco em camundongos submetidos ao teste de suspensão pela cauda (tsc) e verificar o efeito do estresse crônico imprevisível sozinho ou associado com o zinco em parâmetros que envolvem a neurotransmissão glutamatérgica. os principais resultados dos experimentos agudos foram: (a) administração de inibidores de várias cinases, especificamente inibidor da proteína cinase a (pka - h-89), inibidor da proteína cinase dependente de ca2+/calmodulina (camkii - kn-62), inibidores da proteína cinase regulada por sinal extracelular (erk) cinase (mek1/2 - pd98059 e u0126), inibidor da proteína cinase c (pkc – queleritrina), inibidor da fosfatidilinositol 3 cinase (pi3k - ly294002), inibidor da heme oxigenase-1 (ho-1, protoporfirina de zinco (znpp)) ou antagonista do receptor tropomiosina cinase b (trkb – k-252a) aboliu o efeito tipo-antidepressivo do cloreto de zinco (zncl2 – 10 mg/kg, p.o.); (b) coadministração de doses subefetivas do zncl2 (1 mg/kg, p.o.) com inibidor da glicogênio sintase cinase 3? (gsk-3? - ar-a014418) ou com indutor da ho-1 (protoporfirina de cobalto (copp)) propiciou um efeito sinérgico na diminuição do tempo de imobilidade; (c) a administração aguda de zncl2 (10 mg/kg, p.o.) não alterou a fosforilação da proteína de ligação ao elemento de resposta ao ampc (creb) e o imunoconteúdo do fator neurotrófico derivado do encéfalo (bdnf) nem no hipocampo e nem no córtex pré-frontal. entretanto, essa mesma dose de zncl2 aumentou o imunoconteúdo da ho-1 no córtex pré-frontal mas não no hipocampo. em relação aos experimentos crônicos, os principais resultados foram: (d) tratamento com zncl2 ou com fluoxetina (ambos a 10 mg/kg, p.o., 7 dias) impediu o efeito tipo-depressivo induzido pelo protocolo de estresse crônico imprevisível (14 dias); (e) nenhuma alteração no imunoconteúdo hipocampal de proteínas envolvidas na neurotransmissão glutamatérgica, especificamente glt-1, proteína glial fibrilar ácida (gfap) ou na fosforilação da proteína cinase b (akt) foi observada em qualquer grupo experimental; (f) imunoconteúdo hipocampal do eacc1 foi aumentado em camundongos estressados tratados com zncl2, fluoxetina ou veículo e em animais não estressados tratados com zncl2 ou fluoxetina; (g) imunoconteúdo hipocampal da akt foi aumentado em camundongos estressados e naqueles tratados com zncl2 (estressados ou não estressados); (h) experimento ex vivo realizado com as fatias hipocampais demonstrou que as fatias expostas ao glutamato (10 mm) tinham diminuição na viabilidade celular, mas nem o protocolo de estresse e nem os tratamentos realizados previamente alteraram esse resultado. em conjunto, esses resultados indicam que o efeito tipo-antidepressivo do zinco é dependente, pelo menos em parte, de vias de sinalização intracelular que podem ativar o bdnf e a ho-1, e que o zinco também pode modular proteínas envolvidas com a neurotransmissão glutamatérgica. assim, os resultados expandem os dados da literatura sobre possíveis mecanismos desse nutriente na melhora dos sintomas depressivos.

Índice de Shannon: 3.94248

Índice de Gini: 0.931594

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,34% 7,54% 12,85% 4,83% 5,84% 5,26% 5,27% 6,33% 6,08% 6,64% 6,20% 5,48% 4,31% 7,19% 4,41% 6,45%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,34%

ODS 2

7,54%

ODS 3

12,85%

ODS 4

4,83%

ODS 5

5,84%

ODS 6

5,26%

ODS 7

5,27%

ODS 8

6,33%

ODS 9

6,08%

ODS 10

6,64%

ODS 11

6,20%

ODS 12

5,48%

ODS 13

4,31%

ODS 14

7,19%

ODS 15

4,41%

ODS 16

6,45%