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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A INTEGRALIDADE NO CUIDADO À PESSOA COM HIV/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS

Orientador
  • BETINA HORNER SCHLINDWEIN MEIRELLES
Aluno
  • ALINE DAIANE COLACO

Conteúdo

Os padrões da epidemia da aids modificaram-se significativamente ao longo dos anos, caracterizando-se hoje como uma condição crônica de saúde. essa perspectiva requer um olhar ampliado para o processo saúde-doença, levando-se em consideração a promoção da qualidade de vida e as vulnerabilidades sociais fortemente associadas aos perfis populacionais de maior incidência da infecção. logo, é um campo propício para a discussão da integralidade da atenção em saúde, uma vez que essa compreende a discussão das práticas de cuidado desde a relação profissional-usuário até a formulação das políticas públicas de saúde. o objetivo dessa pesquisa foi compreender o processo de cuidado à pessoa que vive com hiv/aids, na perspectiva da integralidade, na percepção dos enfermeiros que atuam na atenção básica à saúde de florianópolis, santa catarina. trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, alicerçada no referencial teórico da integralidade em saúde, que teve como cenário de estudo cinco centros de saúde, divididos pelos cinco distritos sanitários do município de florianópolis. os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, entre março e agosto de 2015, com 16 enfermeiros que atuavam nos respectivos centros de saúde. a análise dos dados foi realizada por meio da análise comparativa, proposta por strauss e corbin, com auxílio do software nvivo® para organização dos dados. os resultados foram apresentados em forma de dois manuscritos, intitulados: “o cuidado à pessoa que vive com hiv/aids na atenção básica à saúde”, respondendo ao primeiro objetivo da pesquisa, e, “a integralidade no cuidado à pessoa que vive com hiv/aids na atenção básica à saúde”, respondendo ao segundo objetivo. no primeiro manuscrito os resultados evidenciaram que não existe um fluxo formal de atendimento à pessoa que vive com hiv/aids na atenção básica; os enfermeiros tem dificuldade para atuar no momento de revelação do diagnóstico; o manejo do hiv/aids nos centros de saúde é caracteristicamente médico centrada; porém, os enfermeiros apontam que a centralização do manejo do hiv/aids na atenção básica é um estratégia potencialmente eficaz para organização da rede de atenção em saúde e para a condução de uma atenção mais integral diante da complexidade do cuidado a essa população. no segundo manuscrito os resultados demonstraram que a integralidade no cuidado à pessoa que vive com hiv/aids compreende o olhar ampliado para o processo saúde-doença e a continuidade do cuidado, na perspectiva da rede de atenção; a atenção básica tem potencial para ampliar a qualidade do cuidado em hiv/aids, na perspectiva da integralidade da atenção; para tanto, deve superar as fragilidades do processo de trabalho, como: déficit de recursos humanos e baixa articulação dos serviços. os resultados reforçam a proposta do ministério da saúde de centralizar o manejo da infecção pelo hiv na atenção básica, promovendo ampliação do diagnóstico e tratamento precoce. conclui-se que a integralidade é uma perspectiva que sustenta essa proposta de mudança, e este estudo fornece subsídios para um olhar reflexivo sobre as potencialidades e fragilidades dessa proposição, pretendendo assim contribuir para o processo implementação do cuidado a pessoas com hiv/aids nos centros de saúde.

Índice de Shannon: 0.0456979

Índice de Gini: 0.00678953

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,04% 0,02% 99,66% 0,02% 0,04% 0,01% 0,01% 0,02% 0,02% 0,03% 0,02% 0,02% 0,01% 0,02% 0,01% 0,04%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

0,04%

ODS 2

0,02%

ODS 3

99,66%

ODS 4

0,02%

ODS 5

0,04%

ODS 6

0,01%

ODS 7

0,01%

ODS 8

0,02%

ODS 9

0,02%

ODS 10

0,03%

ODS 11

0,02%

ODS 12

0,02%

ODS 13

0,01%

ODS 14

0,02%

ODS 15

0,01%

ODS 16

0,04%