
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: O PROCESSO DE PATRIMONIALIZAÇÃO DA FORTALEZA DE SANTA CRUZ DE ANHATOMIRIM: DISCURSOS, RESTAURO, USOS (1970 1992)
Orientador
- ELISON ANTONIO PAIM
Aluno
- PEDRO MULBERSTED PEREIRA
Conteúdo
O processo de patrimonialização da fortaleza de santa cruz de anhatomirim se dá em três movimentos: o discurso sobre o patrimônio, o restauro e os usos. a fortaleza foi tombada pelo serviço do patrimônio histórico e artístico nacional (sphan) em 1938, passando a integrar o rol de bens representativos da memória da nação, construída a partir da história do brasil, a partir de uma dada concepção historiográfica; o valor histórico construído a partir deste discurso historiográfico é mobilizado pelos agentes envolvidos neste processo para justificar a preservação e o restauro desta fortaleza, nas décadas de 1970 e 1980. o restauro da fortaleza se consolida a partir da parceria firmada entre a marinha do brasil, o instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (iphan) e a universidade federal de santa catarina (ufsc), entre outras instituições públicas e privadas catarinenses e brasileiras. os critérios adotados na restauração deste bem cultural conferem materialidade aos valores históricos conferidos a este monumento, sendo significativo na construção da fortaleza de anhatomirim como patrimônio histórico brasileiro. após concluída a primeira fase de sua restauração, a fortaleza foi aberta à visitação pública em 1984, e é, hoje, um dos atrativos turísticos da grande florianópolis. o turismo figura como um dos usos propostos para este monumento, ao lado da utilização deste espaço para fins didáticos, e a sua transformação em centro de pesquisa de biologia marinha pela universidade federal de santa catarina (ufsc), instituição que detém a guarda e tutela deste monumento. analiso o processo de patrimonialização da fortaleza de santa cruz de anhatomirim a partir do referencial teórico de walter benjamin, com os conceitos de memória e experiência, e a relação entre cultura e barbárie; edward palmer thompson, e conceito de experiência, e de universidade aberta na sua relação entre experiência e educação; maria cecília londres fonseca, com as configurações do campo do patrimônio no brasil; márcia chuva, em sua análise sobre as práticas de preservação do patrimônio cultural no brasil; mário chagas, com suas relações sobre memória e poder; francisco régis lopes ramos, explorando a relação entre patrimônio e sociedade do consumo; slavoj iek, com o conceito de novo cercamento de áreas comuns; e outros autores das áreas da história, do patrimônio e da educação. utilizo como fonte documentos oficiais presentes no acervo do iphan de florianópolis, jornais catarinenses de 1981, 1989 a 1991, e os depoimentos presentes no cd-rom fortalezas multimídia.
Índice de Shannon: 3.8068
Índice de Gini: 0.918303
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,61% | 4,00% | 3,93% | 12,14% | 4,82% | 3,62% | 4,14% | 6,03% | 5,92% | 3,65% | 8,33% | 5,26% | 2,83% | 5,18% | 12,05% | 14,48% |
ODS Predominates


3,61%

4,00%

3,93%

12,14%

4,82%

3,62%

4,14%

6,03%

5,92%

3,65%

8,33%

5,26%

2,83%

5,18%

12,05%

14,48%