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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: PRODUÇÃO DE FENÓLICOS, FLAVONOIDES E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE EXTRATO DE CALOS DE PASSIFLORA SETACEA E PASSIFLORA TENUIFILA (PASSIFLORACEAE) CULTIVADOS IN VITRO

Orientador
  • ANA MARIA VIANA
Aluno
  • IGOR CHIARELLI PERDOMO

Conteúdo

Passiflora tenuifila killip e passiflora setacea dc. são espécies endêmicas dos biomas brasileiros cerrado, mata atlântica e caatinga (p. setacea dc.) e foram selecionadas pelo programa de melhoramento genético da embrapa cerrados, visando o desenvolvimento tecnológico para uso funcional das passifloras silvestres. o objetivo desse trabalho foi determinar a atividade antioxidante e os conteúdos de fenólicos totais e flavonoides de extratos de calos de diferentes idades, originados de diferentes tipos de explantes. os calos de p. setacea foram produzidos a partir de explantes de segmentos de raiz, hipocótilo, cotilédone, nó cotiledonar e nó foliar de plântulas de 8 semanas de idade, e de segmentos de caule de microplantas cultivados em meio de cultura murashige & skoog, suplementado com 88,5 mm de sacarose, 0,2% de phytagel e 2,5 ?m de 2,4-d. os calos de p. tenuifila foram produzidos a partir do cultivo de sementes em desenvolvimento, em meio de cultura murashige & skoog suplementado com 88,5 mm de sacarose, 2,5 ?m de 2,4-d, 0,2% de phytagel, e de segmentos de caules de microplantas cultivados em 88,5 mm de sacarose ou frutose, 2,5 ?m de ana, 0,2% de phytagel. as culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura controlada de 25 ? 2ºc, sob fotoperíodo de 16/8 horas de luz/escuro e umidade relativa de 70%. uma vez estabelecidos os calos foram submetidos às análises de crescimento, macerados e submetidos à extração por exaustão em etanol 96% por 21 dias. os extratos foram evaporados, até a secagem e analisados quanto ao rendimento. os extratos foram analisados colorimetricamente quanto à capacidade sequestradora de radicais livres, pelo método do dpph e quanto ao poder redutor, com base na redução do ion férrico. os melhores rendimentos dos extratos ocorreram aos 30 dias, em calos de nó foliar de p. setacea (39,1%) e aos 45 dias, em calos de sementes imaturas (16,5%) de p. tenuifila. as maiores atividades antioxidantes, detectadas pelo método do dpph, ocorreram em calos de 30 dias de nó cotiledonar de p. setacea (70,58%) e em calos de caule em frutose de 45 e 60 dias de p. tenuifila (59,93% e 60,88%). os maiores valores de poder redutor foram observados em calos de nó cotiledonar de 45 dias de p. setacea (361,39 mg eq aa/g extrato seco) e em calos de caule em sacarose de 45 dias de p. tenuifila (287,45 mg eq aa/g extrato seco). os maiores conteúdos de fenólicos totais ocorreram em calos de 30 dias de nó cotiledonar (43,73 mg eq ag/g extrato seco) e em calos de caule em frutose, de 45 e 60 dias e em calos de sementes imaturas de 60 dias (25,80 mg eq ag/g extrato seco). os maiores níveis de flavonoides totais foram detectados em calos de 30 dias de nó foliar de p. setacea (5,49 mg eq q/g de extrato seco), apesar de não diferir dos demais tipos de calos, e em calos de sementes imaturas de 45 dias de p. tenuifila (4,77 mg eq q/g de extrato seco). calos de nó cotiledonar de p. setacea e de caules em frutose de p. tenuifila apresentaram os máximos valores de atividade antioxidante e de teores de fenólicos totais. as análises indicaram que os níveis de fenólicos totais, flavonoides, atividade antioxidante variaram com a espécie, com o tipo de explante e com a idade dos calos. esses resultados permitiram definir, para cada espécie e tipo de calo, a idade da cultura de calos ideal para otimizar a biossíntese de fenólicos totais, flavonoides e atividade antioxidante, confirmando o potencial de utilização das culturas celulares em futuras aplicações de abordagens biotecnológicas para a produção de metabólitos secundários.

Índice de Shannon: 3.97154

Índice de Gini: 0.935003

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,52% 6,60% 7,14% 5,96% 6,64% 4,98% 7,66% 7,10% 9,10% 4,77% 6,43% 4,80% 4,94% 6,46% 7,51% 5,39%
ODS Predominates
ODS 9
ODS 1

4,52%

ODS 2

6,60%

ODS 3

7,14%

ODS 4

5,96%

ODS 5

6,64%

ODS 6

4,98%

ODS 7

7,66%

ODS 8

7,10%

ODS 9

9,10%

ODS 10

4,77%

ODS 11

6,43%

ODS 12

4,80%

ODS 13

4,94%

ODS 14

6,46%

ODS 15

7,51%

ODS 16

5,39%