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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES ASSINTOMÁTICAS DE 18 A 30 ANOS UTILIZANDO A AUTOCOLETA COMO OBTENÇÃO DA AMOSTRA.

Orientador
  • MARIA LUIZA BAZZO
Aluno
  • MARIA LUIZA VIEIRA E VIEIRA

Conteúdo

Chlamydia trachomatis (ct) é uma bactéria de vida intracelular obrigatória e principal causadora de infecção sexualmente transmissível bacteriana. na maioria dos casos a infecção tem curso assintomático, consequentemente não é tratada. a progressão da infecção pode causar sérias complicações e sequelas, como a doença inflamatória pélvica (dip), gravidez ectópica e infertilidade, representando uma grave ameaça à saúde da mulher. a infecção por ct é a segunda enfermidade que mais acomete as mulheres de 15 a 49 anos de idade nos países em desenvolvimento e a maior prevalência de ct é observada entre mulheres de 15 a 24 anos. no brasil ainda não se tem um programa de rastreio e nem dados suficientes da prevalência de ct na população geral. o diagnóstico da infecção por ct é dificultado, por vezes, pela inadequação laboratorial e pela falta de sintomas específicos. sua associação com a idade juvenil destaca o papel importante que o rastreio de mulheres sexualmente ativas desempenha na prevenção de comorbidades como a dip e a infertilidade. o acesso a um método custo efetivo e com boa acurácia é necessário para reduzir as taxas de infecção. o advento das tecnologias de amplificação do ácido nucleico tem revolucionado a detecção de ct, pois permite o uso de autocoletas e coletas não invasivas, como swab de autocoleta vaginal. o objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência da infecção por ct em estudantes universitárias de 18 a 30 anos em amostras de autocoleta vaginal analisadas por pcr multiplex. o estudo foi composto de duas etapas, um projeto inicial para padronizar a metodologia de detecção de ct por pcr multiplex em amostras de autocoleta vaginal e o rastreio da infecção por ct nas universitárias pela pcr multiplex padronizada. a pcr multiplex para o rastreio com amostras vaginais foi padronizada com sensibilidade de 83%, especificidade 100% e vpp 100%, vpn 92% e acurácia 94% e rp negativa 0,17 (acurácia moderada) em relação à qpcr (padrão-ouro). a prevalência de ct obtida entre as estudantes universitárias foi 3%; a detecção de ct foi mais comum entre a faixa de 20 a 23 anos de idade. mulheres que tiveram com cinco ou mais parcerias sexuais ao longo da vida tiveram 76,5% mais chance de ter infecção por ct comparando-se com uma ou duas parcerias sexuais e foi encontrada correlação entre a fase de graduação avançada e o maior número de parcerias sexuais.

Índice de Shannon: 3.7152

Índice de Gini: 0.898297

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,71% 5,58% 24,95% 5,46% 6,71% 3,88% 5,01% 6,82% 6,80% 3,76% 5,73% 4,51% 3,30% 4,59% 4,07% 5,11%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

3,71%

ODS 2

5,58%

ODS 3

24,95%

ODS 4

5,46%

ODS 5

6,71%

ODS 6

3,88%

ODS 7

5,01%

ODS 8

6,82%

ODS 9

6,80%

ODS 10

3,76%

ODS 11

5,73%

ODS 12

4,51%

ODS 13

3,30%

ODS 14

4,59%

ODS 15

4,07%

ODS 16

5,11%