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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM ARTRITE REUMATOIDE ATENDIDOS NO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DE FLORIANÓPOLIS/SC

Orientador
  • MARENI ROCHA FARIAS
Aluno
  • KAITE CRISTIANE PERES

Conteúdo

A artrite reumatoide (ar) é uma doença inflamatória sistêmica, crônica, autoimune, caracterizada pelo acometimento poliarticular simétrico e progressivo que, frequentemente, resulta em deformidades articulares e dor, resultando na incapacidade e expectativa de vida dos indivíduos inferior à da população em geral. o tratamento medicamentoso tem o objetivo de minimizar as dores, evitar crises e alterar o curso da doença, evitando alterações articulares e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. as comorbidades associadas a ar amplificam a complexidade do tratamento, contudo estudos de utilização de medicamentos (eum), envolvendo a ar, são escassos, especialmente com dados primários. diante desse contexto, a presente pesquisa definiu como objetivo a realização de um eum e o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes com ar, no âmbito do componente especializado da assistência farmacêutica, em florianópolis. o estudo caracterizou-se como observacional prospectivo e envolveu a participação de 167 pacientes, de ambos os gêneros, em tratamento para ar, moradores de florianópolis, cadastrados no componente especializado da assistência farmacêutica para receber, pelo menos, um dos medicamentos para o tratamento da doença: naproxeno, sulfassalazina, sulfato de hidroxicloroquina, difosfato de cloroquina, metotrexato, ciclosporina, azatioprina, leflunomida, infliximabe, adalimumabe, etanercepte, certulizumabe, golimumabe, abatacepte (injeção para administração intravenosa) ou tocilizumabe; e estarem em uso do medicamento mensalmente. os pacientes realizaram uma entrevista inicial, e foram acompanhados por 12 meses com entrevistas bimestrais. os dados foram coletados utilizando formulários específicos e a ferramenta online google drive. as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa estatístico statacorp lp (“statacorp) (2016). a amostra do estudo, em sua maioria, consistiu de pacientes de gênero feminino (86,2%), com idade média de 59,9 anos, naturalidade da região sul (89,2%), com filhos (83,8%), com cônjuge, escolaridade média de 10,7 anos, beneficiários de plano de saúde (67,1%), predomínio socioeconômico na classe b2 e com 55,7% aposentados, sendo que a maioria das aposentadorias (28,7%), foi ocasionada pelo desenvolvimento da ar. o tempo médio de diagnóstico da doença foi de 13,1 anos. as limitações decorrentes da ar determinaram a realização de adaptações na residência (22,8%) e no local de trabalho (2,4%) dos pacientes. pelo mesmo motivo, 11,4% declararam necessitar de cuidadores para colaborar nas atividades diárias e/ou noturnas. durante o estudo, pacientes necessitaram de cirurgias, órteses e ocorreram fraturas que podem estar associadas à progressão da ar. as comorbidades predominantes no estudo foram 40,7%, hipertensão arterial sistêmica, 35,9% dislipidemia. entre os medicamentos utilizados para ar antes do estudo, 64 indivíduos informaram ter apresentado reações adversas a medicamentos (ram), rituximabe, etanercepte, azatioprina, metotrexato, leflunomida e sulfassalazina. durante o estudo foram observadas 70 trocas de esquemas terapêuticos, sendo que 26 acarretaram em troca de etapa de tratamento. a polifarmácia foi detectada em média de 85,3% dos pacientes. como tratamento não farmacológico da ar, nesta amostra, observou-se predomínio de atividades físicas sem custos, como as caminhadas, 43,1%. a fisioterapia foi realizada por 21,5% dos pacientes, sendo 13 com pagamento privado, entretanto, desses, 9 tinham plano de saúde privado. foram informadas 1.484 consultas, sendo 578 com especialista em reumatologia e 280 consultas com generalista e/ou médico da família e comunidade, identificando a alta procura do serviço de saúde básico. desse modo, o presente estudo forneceu dados primários essenciais, que permitem conhecer melhor a população com ar e suas necessidades.

Índice de Shannon: 1.50538

Índice de Gini: 0.360515

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,41% 1,19% 79,78% 1,53% 1,81% 1,43% 0,90% 1,30% 1,19% 1,66% 2,24% 1,37% 0,72% 0,99% 1,04% 1,44%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

1,41%

ODS 2

1,19%

ODS 3

79,78%

ODS 4

1,53%

ODS 5

1,81%

ODS 6

1,43%

ODS 7

0,90%

ODS 8

1,30%

ODS 9

1,19%

ODS 10

1,66%

ODS 11

2,24%

ODS 12

1,37%

ODS 13

0,72%

ODS 14

0,99%

ODS 15

1,04%

ODS 16

1,44%