Apresenta o tema da difusão na arquivologia, como uma das sete funções que contribui para o trabalho de gestão da informação orgânica e que está vinculada às outras funções, numa relação matricial. explica sobre a perspectiva social na ciência da informação e na arquivologia, desde seu surgimento e aborda sobre a contribuição desta perspectiva para o processo de difusão nas unidades de informação. caracteriza a difusão no âmbito da arquivologia, seus objetivos, os tipos de público a que está direcionada e os espaços em que pode ser desenvolvida como processo. apresenta também a difusão como conteúdo curricular inserido no processo formativo do arquivista mediador e relaciona estes aspectos com o ensino de arquivologia, desde seu surgimento até a atualidade. metodologicamente, utiliza como estratégias a revisão de literatura, para identificar a abordagem da temática no escopo da literatura em arquivologia, ciência da informação e educação, e a análise de conteúdo, a fim de caracterizar a abordagem da difusão na arquivologia nos currículos dos cursos de graduação em arquivologia no brasil. considera, após a aplicação das estratégias metodológicas, que a difusão na arquivologia vem sendo trabalhada na literatura científica, de maneira incipiente, com publicações esparsas entre os anos, que abordam principalmente sobre disponibilização de informações orgânicas em portal/web, arquivo/acervo físico e acesso à informação governamental pública. nos currículos, vem sendo apresentada como disciplina, na maior parte dos casos obrigatória, sendo que nas universidades pesquisadas, dentre todas as disciplinas presentes nos 16 currículos, a temática aparece distribuída em diferentes proporções, denotando que cada um dos cursos possui relações diferentes com o ensino da difusão na arquivologia. como direito humano e fundamental, o reconhecimento da história da sociedade, a partir do acesso orientado à informação orgânica, somente pode ser viabilizado se houver estudos sobre a difusão e se ela for considerada também como componente do processo formativo do arquivista, para que ele se torne mediador consciente desta atividade.