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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AS VOZES DA PERIFERIA: CAROLINA E O SEU QUARTO DE DESPEJO

Orientador
  • SUSAN APARECIDA DE OLIVEIRA
Aluno
  • ERIKA DA SILVA COSTA

Conteúdo

Propõe-se, nesta pesquisa, discutir o processo de resistência pelo qual passou a escritora carolina maria de jesus, retratado em sua obra autobiográfica, quarto de despejo: diário de uma favelada (1960). faz parte também, como apoio para a análise, sua obra diário de bitita (1985), publicada post mortem. na intenção de ressignificar as vozes diversas que adentram a literatura, em especial a literatura negra e periférica, trago as experiências da autora dentro do contexto da favela do canindé, nos idos dos anos 1950. uma escrita que traz a marca de todos os resultados da exclusão a ela imposta, que dentro de uma sociedade classista, racista e sexista não teriam espaço. utiliza-se, como base de compreensão, o conceito de desvios determinantes, do intelectual decolonial édouard glissant, cujo objetivo, em seu livro poética da relação (2011), é apresentar uma análise do indivíduo que não se encaixa nas normas pré-determinadas da sociedade, com todas as possíveis violências decorrentes dessas re(l)ações. por isso, trata-se aqui da obra de carolina como alimento e combustível essenciais para uma literatura que, dentre outros conceitos, é marginal, tal como foi cunhada por ferréz. visando discutir a relevância da produção literária direcionada às vozes periféricas, trago à discussão o conceito de parresía, de foucault. outra importante contribuição é o pensamento que franz fanon constrói para compreender a experiência vivida do negro em um processo da construção da identidade do indivíduo negro. nessa acepção, o lugar de fala de carolina, bem como sua condição de negra, favelada e analfabeta, a coloca na base da pirâmide dos possíveis níveis de subalternidade, de uma sociedade que triplamente a exclui, para tanto o conceito da intelectual indiana gayatri spivak, autora de pode o subalterno falar? (2010), traz à tona uma discussão acerca do silenciamento do subalterno.

Índice de Shannon: 3.79391

Índice de Gini: 0.912313

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,72% 6,26% 5,27% 6,16% 8,43% 3,46% 4,17% 8,23% 5,23% 4,15% 5,95% 4,24% 3,76% 4,32% 4,07% 20,59%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

5,72%

ODS 2

6,26%

ODS 3

5,27%

ODS 4

6,16%

ODS 5

8,43%

ODS 6

3,46%

ODS 7

4,17%

ODS 8

8,23%

ODS 9

5,23%

ODS 10

4,15%

ODS 11

5,95%

ODS 12

4,24%

ODS 13

3,76%

ODS 14

4,32%

ODS 15

4,07%

ODS 16

20,59%