
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Dissertação
Título: O POEMA NO OSSO, O QUE É UMA MANEIRA DE DIZER: QUESTÕES SOBRE A REPETIÇÃO, A PARÓDIA E O FEMININO EM SUSANA THÉNON E ANGÉLICA FREITAS
Orientador
- SUSANA CELIA LEANDRO SCRAMIM
Aluno
- JULIANA PEREIRA
Conteúdo
Este trabalho propõe uma leitura crítica de um útero é do tamanho de um punho (2012), de angélica freitas (pelotas, 1973), e ova completa (1987), de susana thénon (buenos aires, 1935-1991), com relação ao uso que essas poetas fazem da linguagem o qual coloca questões pertinentes para a crítica literária. a partir de uma apresentação dos discursos que predominantemente circulam sobre as obras, este trabalho propõe a problematização de determinados lugares ocupados pela crítica que carregam uma concepção da história como superação e progresso e que impedem a leitura do poema como forma de contato. a repetição presente nos poemas das obras em questão utilizada, por vezes, para depreciá-las será discutida, portanto, a partir da perspectiva do traumático e do sintomático, como contraponto à identificação da evidência de uma exaustão criativa ou à constatação apenas de um desempenho linguístico transgressivo. assim, como desdobramento da questão da repetição, leremos o uso que os poemas fazem dos discusos do outro e do mundo a partir de uma discussão sobre a paródia e suas revisitações teórico-críticas, o que evidenciará a necessidade de se conceber esse deslocamento como crítico não no sentido falogocêntrico do termo, já que essa definição de crítica dominante carrega pressupostos que privilegiam a produção intelectual e evolutiva das formas e dos conteúdos. veremos que, a partir de uma autocrítica, os poemas questionam a dimensão fundadora dos discursos que denunciam, o que lhes permite uma autoimplicação e impede que sejam enquadrados, também, apenas como prática intertextual. perceberemos que existem relacações entre a concepção da crítica como superação e a lógica que constrói a naturalidade discursiva sobre o corpo, esta que se sustenta em dicotomias como corpo/mente. por fim, essa relação e a discussão da paródia armam um paralelo com a da performatividade da linguagem e do gênero a partir das considerações de judith butler, o que abre uma série de questões sobre os modos de ler o feminino problematizado nos poemas.
Índice de Shannon: 3.98327
Índice de Gini: 0.936038
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,15% | 5,94% | 7,52% | 6,09% | 6,74% | 5,28% | 6,04% | 8,11% | 7,25% | 5,24% | 7,39% | 5,65% | 4,91% | 6,76% | 5,23% | 6,70% |
ODS Predominates


5,15%

5,94%

7,52%

6,09%

6,74%

5,28%

6,04%

8,11%

7,25%

5,24%

7,39%

5,65%

4,91%

6,76%

5,23%

6,70%