
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Dissertação
Título: MAPEAMENTO DE UNIDADES GEOTÉCNICAS SUSCETÍVEIS A DESLIZAMENTOS NO MUNICÍPIO DE TIMBÓ/SC
Orientador
- EDISON RAMOS TOMAZZOLI
Aluno
- DRIELLY ROSA NAU
Conteúdo
De acordo com registros nacionais e internacionais, o número de desastres naturais no brasil nos últimos anos vêm aumentando sua frequência e intensidade, causando danos e prejuízos, além de mortes e feridos. os movimentos de massa estão entre os eventos com maior registro de ocorrências e mortes no país. dessa forma, cresce a importância de estudos dos mecanismos condicionantes, deflagradores e da prevenção de eventos relacionados a movimentos de massa. esta pesquisa tem como objetivo determinar as áreas de menor e maior grau de suscetibilidade a deslizamentos no município de timbó. o método de análise das áreas suscetíveis a deslizamento consistiu em levantamentos pedológicos e dados topográficos existentes, elaboração do inventário de cicatrizes de deslizamentos e a realização de mapa geológico e morfoestrutural. além disso, fizemos coleta de amostras de solo para ensaios laboratoriais, determinando a caracterização física e mecânica dos solos, assim como, parâmetros de resistência ao cisalhamento de cada unidade geotécnica. os dados foram utilizados para realização dos mapas das unidades geotécnicas, além da aplicação dos modelos matemáticos shalstab e o cálculo pelo fator de segurança (fs). as unidades geotécnicas são estabelecidas por duas metodologias, uma seguindo a metodologia proposta por davison dias (1995) intitulada de unidades geotécnicas pedogeológicas e a outra pelo modelado de relevo, nomeada como unidades geotécnicas geomorfo-pedogeológicas. no mapeamento das unidades geotécnicas pedogeológicas foram estimadas quatorze unidades geotécnicas, oito de solo residual e seis de solo sedimentar. para o método modelado do relevo, foram identificadas oito unidades geotécnicas geomorfo-pedogeológicas para solo residual e duas para solo sedimentar. no mapeamento das áreas suscetíveis a deslizamentos, utilizou-se as cicatrizes de deslizamentos, principalmente os ocorridos em novembro de 2008, como fator condicionante na determinação de áreas suscetíveis, para a validação dos dois modelos de estabilidade de encostas. nas simulações do modelo shalstab para 5m e 15m de profundidade para as unidades geotécnicas pedogeológicas, a unidade cgn1 concentra maior área em classes instáveis e para as unidades geotécnicas geomorfo-pedogeológicas, a unidade m-gn1 apresentou a maior concentração em classes instáveis. as mesmas unidades geotécnicas (cgn1 e m-gn1) demonstraram maior área em classes mais instáveis nas simulações pelo cálculo do fs, onde foi aplicado apenas a profundidade de 15m. na validação das simulações, tanto para o modelo shalstab como para o cálculo do fator de segurança, apresentaram resultados parecidos, onde, a frequência de cicatrizes corresponde de 63% a 66% para 20% da área de maior suscetibilidade. na análise dos resultados dos modelos, o modelo shalstab, pela curva de validação, demonstra maior facilidade em delimitar as áreas mais suscetíveis a deslizamentos do que as áreas menos suscetíveis. no método pelo cálculo do fator de segurança se torna mais eficiente a delimitação das áreas de segurança, regiões de menor suscetibilidade. o resultado mais satisfatório é observado na simulação de 15m de profundidade pelo cálculo pelo fator de segurança para as unidades geotécnicas geomorfo-pedogeológicas. os resultados obtidos apontam a validade do método adotado, e os produtos gerados podem apresentar subsídios ao planejamento territorial, que podem ser incorporados pela prefeitura municipal em seu plano diretor e implantação do plano municipal de redução de riscos (pmrr), para a prevenção de deslizamentos futuros que venham causar danos à população e a economia.
Índice de Shannon: 3.80157
Índice de Gini: 0.914161
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,36% | 6,91% | 8,38% | 3,56% | 3,73% | 5,00% | 5,30% | 4,59% | 5,19% | 4,51% | 19,50% | 4,39% | 4,36% | 4,11% | 10,06% | 6,05% |
ODS Predominates


4,36%

6,91%

8,38%

3,56%

3,73%

5,00%

5,30%

4,59%

5,19%

4,51%

19,50%

4,39%

4,36%

4,11%

10,06%

6,05%