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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: O SISTEMA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL: DAS CONCESSÕES AOS NOVOS PROJETOS DE EXPANSÃO

Orientador
  • MÁRCIO ROGERIO SILVEIRA
Aluno
  • ALESSANDRA DOS SANTOS JULIO

Conteúdo

Esta tese analisou o sistema de transporte ferroviário de carga brasileiro, dos efeitos da atuação das concessionárias até os projetos de expansão previstos durante o governo de luiz inácio lula da silva e dilma rousseff. assim o objetivo principal foi compreender os entraves e as contradições do sistema de transporte brasileiro no que tange ao papel do estado e da iniciativa privada na manutenção e expansão da malha férrea e seus reflexos sobre setores da economia. as concessões ferroviárias e modificações no sistema regulatório resolveram parte dos problemas nos principais corredores de cargas, mas ocorreram irregularidades na operação, desativação de ramais e maior monopólio. a estratégia operacional das concessionárias é resultado da combinação de um processo de fusão e aquisição, com base na lógica financeira e no interesse de grandes grupos de mineração e commodities agrícolas. a concentração espacial dos novos equipamentos nos principais corredores de exportação é resultado direto do complexo que envolve o modelo de concessão, a falta de uma fiscalização efetiva dos órgãos públicos competentes e o tipo de financiamento, o qual favoreceu apenas as concessionárias e os clientes que estão entre os maiores exportadores de commodities. o sistema ferroviário brasileiro acaba por ser a junção dos traçados do século xix com uma tecnologia do século xxi, em trechos de maior relevância para as atuais concessionárias. os projetos de expansão e renovação das vias férreas do governo de luiz inácio lula da silva (2003-2011) e dilma rousseff (2012-2016) não alcançaram êxito quanto ao cronograma de execução, no entanto é notório que houve um aumento dos investimentos tanto do setor público quanto pela iniciativa privada. a lentidão e os problemas na execução desses projetos ratificam as deficiências de gestão e planejamento do estado e os interesses de classes hegemônicas, de modo que não existe uma solução simples para o modal; ao contrário, ela deve ser um processo de planejamento de longo prazo. a curto prazo devem ser tomadas algumas medidas para eliminar os abusos advindos do monopólio, principalmente em grupos que não possuem como principal atividade a prestação de serviço de transporte, garantir a entrada de novos operadores e ampliar a intermodalidade e a multimodalidade. no debate sobre o financiamento da infraestrutura de transporte, a concessão ferroviária para empresas privadas continua sendo uma alternativa viável para a prestação de serviços de interesse público, mas que estão subinvestidos. no entanto o histórico das atuais concessionárias coloca alguns óbices a concessões verticais para setores produtivos, por isso o ideal seriam parcerias público-privadas ou concessões para operadores de transporte especializados.

Índice de Shannon: 3.04173

Índice de Gini: 0.793701

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,63% 3,59% 2,65% 2,04% 1,94% 2,73% 4,76% 3,00% 20,71% 2,23% 38,79% 3,01% 3,85% 2,31% 2,27% 4,48%
ODS Predominates
ODS 11
ODS 1

1,63%

ODS 2

3,59%

ODS 3

2,65%

ODS 4

2,04%

ODS 5

1,94%

ODS 6

2,73%

ODS 7

4,76%

ODS 8

3,00%

ODS 9

20,71%

ODS 10

2,23%

ODS 11

38,79%

ODS 12

3,01%

ODS 13

3,85%

ODS 14

2,31%

ODS 15

2,27%

ODS 16

4,48%