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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AUTOANTICORPOS AO RECEPTOR N-METIL-D-ASPARTATO E OUTRAS PROTEÍNAS NEURONAIS EM PACIENTES SÉPTICOS

Orientador
  • ROGER WALZ
Aluno
  • HAMILTON FILIPE CORREIA DE MALFUSSI

Conteúdo

Introdução: sepse é definida como a presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida em decorrência da presença de uma resposta desregulada do organismo à infecção. durante a sepse, o sistema nervoso central é um dos primeiros órgãos afetados, e isso pode apresentar-se clinicamente como delirium e encefalopatias em graus que podem ser leves ou até mesmo coma e morte. a presença de autoanticorpos contra a superfície das células neuronais ou proteínas sinápticas é objeto de atenção em estudos nos últimos anos. alvo de estudo nos últimos anos, os autoanticorpos a proteínas neuronais foram encontrados em diferentes condições patológicas. objetivo: determinar a presença de diferentes autoanticorpos contra a superfície das células neuronais ou proteínas sinápticas no soro de pacientes sépticos e sua relação com a ocorrência de disfunção cerebral. método: estudo quantitativo transversal com coleta de dados entre agosto de 2015 e maio de 2016, amostra coletada por conveniência de pacientes adultos admitidos em quatro utis. resultados: 75% (n=45) dos pacientes incluídos apresentava choque séptico e o foco de infecção foi predominantemente pulmonar 59% (n=35). quanto a disfunção cerebral 68% (n=41) dos pacientes incluídos foram acometidos, a mortalidade geral durante a internação na uti foi de 28% (n=17). a positividade dos auto-anticorpos foi entre 18 e 25% dependendo da proteína avaliada. não houve associação significativa entre positividade de autoanticorpos e mortalidade na uti. conclusão: a associação entre disfunção cerebral e autoanticorpos não é clara, com a presença de autoanticorpos em pacientes com disfunção cerebral e sépticos. dos seis auto-anticorpos contra a superfície celular neuronal ou proteínas sinápticas medidas a positividade foi entre 18 e 25% em pacientes críticos com sepse. anti-gababr foi associado de forma independente à ocorrência de delírio e auto-anticorpos anti-lgi1 e anti-caspr2 foram independentemente da mortalidade hospitalar.

Índice de Shannon: 3.7502

Índice de Gini: 0.903561

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,79% 5,35% 23,70% 5,00% 4,93% 5,07% 4,56% 5,00% 5,59% 3,25% 6,72% 5,78% 4,00% 7,04% 4,51% 5,70%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

3,79%

ODS 2

5,35%

ODS 3

23,70%

ODS 4

5,00%

ODS 5

4,93%

ODS 6

5,07%

ODS 7

4,56%

ODS 8

5,00%

ODS 9

5,59%

ODS 10

3,25%

ODS 11

6,72%

ODS 12

5,78%

ODS 13

4,00%

ODS 14

7,04%

ODS 15

4,51%

ODS 16

5,70%