
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: AVALIAÇÃO DO OXÍMETRO DE PULSO NA LEITURA DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO DA POLPA DENTAL
Orientador
- CLEONICE DA SILVEIRA TEIXEIRA
Aluno
- DILMA HELENA NEVES HENRIQUES
Conteúdo
Introdução e objetivos: o oxímetro de pulso (op) tem sido empregado como alternativa objetiva, indolor, atraumática e não invasiva na avaliação da vitalidade da polpa dental, sendo mais vantajoso que outros testes geralmente usados para o mesmo fim, como os térmicos e elétricos. no entanto, o conhecimento do funcionamento do aparelho diante das especificidades odontológicas ainda não está bem compreendido. diante disso esta pesquisa teve como objetivos: 1. investigar ex vivo a influência dos tecidos dentais na leitura da saturação de oxigênio (sao2) com o uso do op; 2. avaliar in vivo a leitura da saturação de oxigênio pulpar (sao2p) nos dentes vitais submetidos ao clareamento dental. material e métodos: no primeiro estudo foram avaliados 30 dentes anteriores extraídos de humanos, cuja coroa inteira foi incialmente utilizada para se interpor entre o op e um dedo óptico que simulava sao2 e bpm em alta perfusão (ap) e baixa perfusão (bp). uma segunda leitura foi feita após desgaste das coroas, o que resultou em facetas vestibulares de esmalte e dentina. os op testados (sense 10 e bci) foram utilizados de forma alternada em cada dente ou faceta avaliada. no segundo estudo, 112 dentes anteriores, de pacientes que realizaram o clareamento dental nas clínicas odontológicas da universidade federal de santa catarina (ufsc) durante o ano de 2018, foram avaliados pelo op sense 10, antes e após três sessões de clareamento dental e 1 semana após o término do clareamento. para comparação dos valores da sao2p foi tomada a medida de saturação de oxigênio no dedo indicador do paciente em questão. os valores obtidos foram registrados, comparados e analisados estatisticamente pelos testes de friedman, kruskal-wallis e mann-whitney u no estudo in vivo, e pelos testes de wilcoxon, tau-b de kendall e mann-whitney no estudo ex vivo. resultados: os resultados do estudo ex vivo mostraram diferenças significativas no modo de bp na leitura através de diferentes espessuras dentais, com resultados mais elevados com o uso do op sense 10, e correlação entre menores valores de sao2 lidos em relação ao aumento da espessura dental. por fim, quando os dois aparelhos foram comparados entre si, independentemente da espessura dental, o sense 10 obteve leituras significativamente maiores do que o bci, em ambos os modos de perfusão. os resultados do estudo in vivo mostraram independentemente do gel clareador utilizado ou do grupo dental, que houve diferença significativa (p < 0,05) entre as leituras de sao2p, com maiores valores (mediana) após as sessões de clareamento (antes: 97,3 e após 1a sessão: 98,6; antes: 98,3 e após 2a sessão: 98,3; antes: 98,3 a após 3a sessão: 99; e ao final, após 07 dias da última sessão: 98,3). quando avaliados individualmente, os géis clareadores não mostraram diferenças significativas entre as leituras (wgo p=0,780) e (whp p=0,494). apenas nos grupos dentais ils (p=0,012) e ici + ili (p<0,001) foi observada diferença significativa nas leituras de sao2 após as sessões de clareamento. conclusões: as espessuras de esmalte e dentina influenciaram a leitura do op, principalmente no modo de bp, onde o aumento da espessura de esmalte e dentina promoveu diminuição nos valores lidos de sao2. os op avaliados tiveram maior precisão na leitura da sao2 quando os níveis simulados foram mais elevados. o uso de agentes clareadores influenciou na leitura da sao2 da polpa dental pelo op.
Índice de Shannon: 3.95003
Índice de Gini: 0.932995
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,99% | 6,28% | 9,77% | 9,90% | 5,33% | 4,05% | 5,84% | 6,60% | 6,09% | 4,75% | 7,47% | 6,99% | 3,69% | 5,85% | 5,59% | 6,83% |
ODS Predominates


4,99%

6,28%

9,77%

9,90%

5,33%

4,05%

5,84%

6,60%

6,09%

4,75%

7,47%

6,99%

3,69%

5,85%

5,59%

6,83%