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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ACEITABILIDADE SOCIAL DE MEDIDORES INTELIGENTES: UM ESTUDO DE CASO NO BRASIL

Orientador
  • JOSE RIPPER KOS
Aluno
  • MARCELO CONTATTO DOS SANTOS

Conteúdo

Em termos mundiais, a implantação das redes elétricas inteligentes (rei) tem sido frequentemente apontada como um dos principais esforços de modernização do setor de energia elétrica no século xxi. um dos principais componentes das rei, o “smart meter” (sm) ou medidor inteligente, consiste de um medidor eletrônico instalado na unidade consumidora, dotado de funcionalidades que vão muito além da tradicional medição do consumo. baseadas em teorias como a do “déficit da informação” (owens; driffill, 2008), um grande número de pesquisas têm sugerido que o feedback oportunizado pelos novos sistemas de gerenciamento e medição inteligentes podem constituir um importante instrumento de incentivo à adoção de práticas mais sustentáveis e de consumo energético mais consciente. no brasil, impulsionados pelas concessionárias de energia elétrica, atualmente seguem em curso onze projetos pilotos que pretendem explorar as potenciais barreiras técnicas, econômicas e sociais dos projetos de rei. paralelamente, o arcabouço regulatório vem sendo preparado para receber as novas tecnologias no sistema elétrico. todavia, embora possamos fazer suposições sobre como os consumidores poderiam ou deveriam se comportar diante deste novo paradigma no gerenciamento energético das edificações, o fato é que é difícil, tanto compreender os valores que influenciam as decisões de consumo, quanto prever o grau em que os usuários estão preparados e são favoráveis a aceitar essas mudanças em seus lares. justamente porque os sm seguem hoje sendo implementados em todo o mundo e que a maioria dos estudos sobre tema tem focado em dimensões eminentemente técnicas, destaca-se a importância de passarmos a investigar as questões relacionadas ao engajamento e aceitação social dessas novas tecnologias. o objetivo deste estudo é, portanto, identificar os fatores críticos, positivos e negativos que, sob a ótica dos consumidores residenciais de energia, podem contribuir para o sucesso dos processos de difusão das tecnologias de medição e gerenciamento inteligente de energia disponibilizados no âmbito dos projetos de rei em implantação no brasil. metodologicamente, trata-se de uma pesquisa aplicada, exploratória e de abordagem quantitativa, cuja construção das hipóteses fundamenta-se em um modelo estendido da teoria unificada de aceitação e uso da tecnologia (utaut2) de venkatesh et al. (2012). o presente estudo baseia-se, portanto, em oito variáveis independentes, uma variável dependente e quatro variáveis moderadoras. a pesquisa foi conduzida a partir de um questionário online e resultou em um banco de dados composto por 240 respondentes. o modelo teórico foi analisado utilizando técnicas descritivas e de inferência estatística multivariada, sendo que, de acordo com os resultados obtidos, quatro variáveis do modelo estrutural de pesquisa mostraram-se significativas para a intenção de uso: expectativa de desempenho, expectativa de menor esforço, expectativa de menor risco e conteúdo tecnológico e feedback. os resultados obtidos nesta pesquisa contribuem para uma melhor compreensão acerca dos fatores que influenciam a intenção dos consumidores de energia em adotar e utilizar os sistemas de gerenciamento e medição inteligentes que, nos próximos anos, deverão ser gradualmente oferecidos aos consumidores por concessionárias de energia elétrica de todo o país.

Índice de Shannon: 2.02877

Índice de Gini: 0.511159

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,23% 1,65% 1,49% 1,44% 1,04% 1,46% 69,32% 1,54% 4,91% 1,41% 2,68% 4,82% 1,84% 1,59% 1,29% 2,33%
ODS Predominates
ODS 7
ODS 1

1,23%

ODS 2

1,65%

ODS 3

1,49%

ODS 4

1,44%

ODS 5

1,04%

ODS 6

1,46%

ODS 7

69,32%

ODS 8

1,54%

ODS 9

4,91%

ODS 10

1,41%

ODS 11

2,68%

ODS 12

4,82%

ODS 13

1,84%

ODS 14

1,59%

ODS 15

1,29%

ODS 16

2,33%