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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: SUBESPECIFICAÇÃO DE TRAÇOS-PHI E CLITIC CLIMBING DO LHE NA ESCRITA BRASILEIRA DOS SÉCULOS XIX E XX

Orientador
  • MARCO ANTONIO MARTINS
Aluno
  • FRANCISCO IOKLEYTON DE ARAUJO MATOS

Conteúdo

Por meio de uma frente de trabalho empírica e outra teórico-formal, esta dissertação aborda, sob uma perspectiva sintática, dois fenômenos linguísticos amplamente observáveis na diacronia do português brasileiro dos séculos xix e xx, qual seja, o sincretismo quanto ao traço [pessoa] do clítico lhe, e a possibilidade de clitic climbing dessa mesma expressão referencial em predicados complexos sintáticos. o sincretismo ao qual nos referimos consiste na possibilidade de o lhe ter interpretação de segunda ou terceira pessoas, a depender da composição de traços sintáticos que essa expressão referencial traz para a computação da sentença, e não do material fonológico propriamente dito. o fenômeno clitic climbing compreende a ocorrência de um clítico pronominal nos domínios de um verbo do qual não é argumento, em contextos de formação de predicados complexos sintáticos. com base em manuscritos e impressos disponíveis no âmbito do projeto para a história do português brasileiro, relacionamos esses dois fenômenos e verificamos que, quando de terceira pessoa, o lhe tende a ser alçado para os domínios do primeiro verbo, ao passo que, quando de segunda pessoa, o lhe tende a não sofrer clitic climbing. tal constatação alimenta a nossa hipótese de que há uma relação entre as especificações traçuais do clítico e sua sintaxe em predicados complexos, e, consequentemente, corrobora trabalhos que apontam para uma sistemática distinção, em termos sintáticos, entre os clíticos de primeira e segunda pessoas, e os clíticos de terceira pessoa. como explicação para os fatos empíricos observados neste trabalho, partimos da proposta de nunes (2015), e ensaiamos uma análise segundo a qual o lhe de terceira pessoa deve ser analisado como marca de concordância, enquanto que o lhe de segunda pessoa dever ser considerado um clítico propriamente.

Índice de Shannon: 3.82886

Índice de Gini: 0.918742

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,81% 4,40% 6,77% 5,02% 7,24% 3,56% 3,76% 17,15% 4,88% 5,45% 5,64% 6,66% 3,74% 4,51% 3,68% 11,72%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

5,81%

ODS 2

4,40%

ODS 3

6,77%

ODS 4

5,02%

ODS 5

7,24%

ODS 6

3,56%

ODS 7

3,76%

ODS 8

17,15%

ODS 9

4,88%

ODS 10

5,45%

ODS 11

5,64%

ODS 12

6,66%

ODS 13

3,74%

ODS 14

4,51%

ODS 15

3,68%

ODS 16

11,72%