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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: JORNALISMO, IDENTIDADE E GÊNERO: DESCONSTRUÇÕES DISCURSIVAS NA REVISTA TPM

Orientador
  • DAISI IRMGARD VOGEL
Aluno
  • SUZANNE DA SILVA BORELA

Conteúdo

Este trabalho analisa o discurso jornalístico da revista trip para mulher, a tpm – no período de abril de 2015 a junho de 2016, mais a edição especial de 15 anos de setembro de 2016 – para compreender de que maneira as identidades e as representações de gênero são abordadas pelo veículo, debatendo a atuação do jornalismo nas discussões contemporâneas sobre gênero e identidade, na perspectiva dos estudos pós-estruturalistas. para isso, o trabalho faz uso da desconstrução, proposta por jacques derrida, para identificar os conceitos, os binarismos opostos, as hierarquias, os padrões textuais e os paradoxos discursivos, fragmentando-os e possibilitando novas interpretações. desconstrói-se o discurso jornalístico de tpm em seus aspectos culturais, históricos e sociais. a problematização dos principais conceitos é de caráter interdisciplinar. gênero, sexo, corpo, sexualidade e identidade são abordados a partir dos estudos de judith butler, guacira lopes louro, joan scott, gayle rubin, tadeu tomaz da silva, stuart hall entre outros. os estudos queer, assim como a discussão sobre a performatividade do gênero (butler, 2015), colaboram para os questionamentos acerca do conteúdo produzido por tpm. considera-se o papel do campo jornalístico como determinante na formação identitária dos sujeitos, visto que partilha de valores culturais e históricos pré- estabelecidos pela sociedade contemporânea. a desconstrução dos principais paradoxos discursivos encontrados em tpm – os binários homem/mulher, masculino/feminino e corpo/mente –, apresentam uma estratégia de poder da revista, que naturaliza identidades específicas a partir de construções sociais e culturais, as quais atribuem comportamentos e características diferentes para mulheres e homens. deste modo, a revista cria uma violenta hierarquia entre os gêneros, além de reafirmar uma politica de identidade patriarcal, que tem com base a heteronormatividade.

Índice de Shannon: 1.30615

Índice de Gini: 0.315514

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,82% 0,74% 1,22% 0,98% 82,55% 0,65% 1,10% 1,52% 1,11% 0,80% 1,54% 0,71% 0,71% 0,80% 0,71% 4,06%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

0,82%

ODS 2

0,74%

ODS 3

1,22%

ODS 4

0,98%

ODS 5

82,55%

ODS 6

0,65%

ODS 7

1,10%

ODS 8

1,52%

ODS 9

1,11%

ODS 10

0,80%

ODS 11

1,54%

ODS 12

0,71%

ODS 13

0,71%

ODS 14

0,80%

ODS 15

0,71%

ODS 16

4,06%