A crescente pressão sobre o território urbano nacional, resultado do crescimento desordenado e da falta de planejamento, ocasiona o uso intensivo e complexo do território, demonstrando a necessidade em repensar como os direitos, restrições e responsabilidades sobre a terra são registrados e gerenciados, reafirmando a urgência em utilizar a informação 3d nos registros cadastrais. neste sentido, observou-se a existência de determinados entraves para o desenvolvimento e disseminação dos cadastros territoriais no brasil, onde destacam-se a escassez de dados espaciais, a ausência de comprovação documental da propriedade e a ineficácia da legislação existente para o cadastro urbano. no processo evolutivo e de apoio a sistematização e organização de um sistema cadastral nacional, ações como o decreto nº6.666 de 27 de novembro de 2008 que institui a infra-estrutura de dados espaciais - inde, e o decreto nº 8.764 de 10 de maio de 2016 que institui o sistema nacional de gestão de informações territoriais – sinter passam a subsidiar a convergência de uma ordem cadastral nacional. cientes da evolução dos rumos em que o cadastro brasileiro caminha, essa pesquisa avaliou o potencial do omt-g como linguagem base para elaboração de modelo conceitual para cadastros territoriais, tendo em vista a portaria nº 511/2009 e as diretrizes presentes na iso 19.152/2012, land administration domain model – ladm. nesse sentido, considerou-se a avaliação do modelo conceitual omt-g para o sistema de gestão cadastral de joinville-sc, com o objetivo de avaliar a sua aplicação pratica com relação a portaria nº511/2009 segundo a referência do cadastro 3d e a ladm. os resultados obtidos reforçam a necessidade do desenvolvimento de uma lei nacional de cadastro urbano, bem como da revisão dos parâmetros dispostos na portaria nº511/2009 tendo em vista as diretrizes da ladm e a incorporação clara do conceito assumido pelo cadastro 3d.