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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: VERIFICAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO DE VISUALIZAÇÃO E DA DIREÇÃO DO OLHAR NA PROBABILIDADE DE OFUSCAMENTO EM AMBIENTES DE ESCRITÓRIO

Orientador
  • FERNANDO OSCAR RUTTKAY PEREIRA
Aluno
  • GABRIELA SILVA GOEDERT

Conteúdo

O conforto visual pode ser definido como a reunião das condições ambientais ideais de iluminação para a realização das tarefas com precisão, acuidade e bem-estar. essas condições são influenciadas pela forma como o espaço interno se apropria da iluminação natural e seu dinamismo, e a forma como se relaciona com o sistema de iluminação artificial. tendo em vista isso, um dos principais desafios do projeto de iluminação é maximizar o acesso à luz natural, com a finalidade de melhorar a qualidade interna do ambiente, e ao mesmo tempo, manter o ambiente livre de brilhos e contrastes excessivos. no entanto, quantificar e caracterizar a percepção do brilho na atividade visual ainda é um desafio nas pesquisas, principalmente por se tratar de um parâmetro subjetivo, relativo à posição ativa do ocupante. neste contexto, esta pesquisa considera o usuário dinâmico em ambientes de trabalho, verificando a influência do tempo de visualização e da direção do olhar, na probabilidade de ofuscamento. para obtenção dos dados, foram realizadas avaliações de conforto visual em dois ambientes experimentais, agrupando os diferentes parâmetros – brilho, contraste, trajetória do olhar ao executar tarefas e satisfação do usuário - geralmente estudados em pesquisas de forma independente. vinte e oito participantes foram monitorados enquanto realizam as tarefas pré-definidas, consideradas básicas em ambientes de escritórios – ler no monitor, digitar, ler e escrever no papel e falar ao telefone. as movimentações do olhar dos participantes são arquivadas com o auxílio dos óculos eye-tracker, e o brilho das superfícies mapeado através da técnica high dynamic range (hdr). cada cena visualizada foi caracterizada em função dos brilhos e contrastes, sendo correlacionada com a trajetória do olhar. em paralelo à obtenção dos dados quantitativos, foram aplicados questionários com o intuito de aproximar a satisfação dos usuários em relação as características do campo visual que cada um foi exposto. nos resultados sobre o padrão visual, constatou-se que ao realizar uma tarefa o usuário mantém seu olhar fixado no plano de trabalho, como por exemplo o monitor e o papel. nos momentos em que foi solicitado uma pausa ou ao falar ao telefone, o olhar se tornou disperso, sendo que as superfícies mais procuradas variaram em função da posição de cada participante. as aberturas foram acessadas quando faziam parte do plano de fundo da tarefa, quando não exigiam uma mudança do corpo ou da cabeça para serem visualizadas ou quando não continham valores extremos de luminância. nas posições onde nenhuma dessas situações ocorreu, as vistas externas foram visualizadas com pouca frequência e o olhar se manteve em objetos atrativos do campo visual, geralmente localizados nos planos de fundo. percebeu-se que dependendo da direção da visão, a influência da iluminação natural proveniente das aberturas pode ser menor ou maior, podendo interferir no processo visual, e variando os índices de ofuscamento. concluiu-se que, mesmo com a pequena mudança do dgp central para o dgp ponderado, a grandeza de maior destaque e influência será o tempo de visualização voltado para cada direção. este tempo é o principal responsável por interferir na tolerância das cenas perturbadoras, seja por adaptação, prolongando o tempo de visualização ou, por negação, evitando a cena com superfícies incômodas. o conteúdo da cena pode ter pouca influência direta nos cálculos dos índices, porém, está diretamente relacionada à satisfação do usuário com relação ao ambiente. o fato de 100% dos participantes perceberem a importância das janelas, e preferirem ambientes de trabalho com aberturas, direcionou para diretrizes projetuais que consideram esta fonte de luz, a trajetória do olhar e os brilhos das surperfícies.

Índice de Shannon: 3.96009

Índice de Gini: 0.933863

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,67% 5,11% 5,79% 6,18% 6,49% 6,87% 4,87% 6,57% 10,34% 4,13% 8,12% 6,02% 6,81% 5,93% 4,52% 7,58%
ODS Predominates
ODS 9
ODS 1

4,67%

ODS 2

5,11%

ODS 3

5,79%

ODS 4

6,18%

ODS 5

6,49%

ODS 6

6,87%

ODS 7

4,87%

ODS 8

6,57%

ODS 9

10,34%

ODS 10

4,13%

ODS 11

8,12%

ODS 12

6,02%

ODS 13

6,81%

ODS 14

5,93%

ODS 15

4,52%

ODS 16

7,58%