
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Socioeconômico
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ESTADO, EMPRESARIADO INDUSTRIAL E A POLÍTICA EXTERNA NO GOVERNO LULA (2003-2010)
Orientador
- DANIEL RICARDO CASTELAN
Aluno
- GUILHERME CARLOS DA COSTA
Conteúdo
No presente trabalho, busca-se analisar a composição de classes dos governos do presidente lula e a política externa brasileira no período. parte-se da ideia de que a adoção do modelo de desenvolvimento neoliberal, especialmente a abertura comercial, no brasil, durante a década de 1990, trouxe prejuízos significativos para os setores produtivos brasileiros antes protegidos pelo modelo de industrialização por substituição de importações do estado desenvolvimentista. assim, esses segmentos industriais da burguesia brasileira passaram a se afastar do programa neoliberal e adotar um discurso que visava uma maior presença do estado na promoção do desenvolvimento. disso decorre uma aproximação desses setores com a candidatura lula nas eleições de 2002, associada ao arrefecimento da postura combativa do candidato e do partido dos trabalhadores, em decorrência dos refluxos sociais e trabalhistas da década de 1990. compôs-se com a eleição de lula um governo de coalizão de classes que teve como força principal essa fração do empresariado industrial nacional, mas que também era composto pelos movimentos sociais e trabalhistas organizados. esse governo teve como programa político o neodesenvolvimentismo através do qual buscou dar ganhos às classes e frações de classes que o compunham. dessa forma a política externa esteve também a serviço desse programa de desenvolvimento implicando em uma postura mais engajada no cenário internacional e nos espaços multilaterais dos quais o brasil faz parte. além disso, buscou condicionar à continuidade da abertura comercial às negociações multilaterais onde passou a ter uma postura mais ativa e articuladora junto a outras economias em desenvolvimento. o estado brasileiro também promoveu políticas e iniciativas de promoção das exportações e da internacionalização de empresas brasileiras a partir, principalmente do bndes. na sua dimensão regional, essa política externa foi pautada por uma maior aproximação com o entorno regional do país, em especial no âmbito do mercosul. essa aproximação com os vizinhos continentais também buscou satisfazer, em alguma medida, os interesses desses segmentos industriais que, por meio dos incentivos fornecidos pelo bndes, iniciaram ou intensificaram suas atividades nesses mercados.
Índice de Shannon: 3.69947
Índice de Gini: 0.903493
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,57% | 5,07% | 2,74% | 3,84% | 6,13% | 3,23% | 3,43% | 10,12% | 9,80% | 10,33% | 4,66% | 2,83% | 5,09% | 3,15% | 3,76% | 21,25% |
ODS Predominates


4,57%

5,07%

2,74%

3,84%

6,13%

3,23%

3,43%

10,12%

9,80%

10,33%

4,66%

2,83%

5,09%

3,15%

3,76%

21,25%