O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o manejo alimentar de unidades de produção de leite orgânicas, em transição e convencionais no oeste de santa catarina. para tanto foi realizada a coleta de alimentos volumosos e concentrados fornecidos no cocho, nas estações de inverno e verão, e diante disso, sabendo a produção dos animais, foi estimado o consumo da pastagem. como resultado, por meio da acp, as variáveis quantitativas mais importantes para divisão dos grupos (orgânico, transição e convencional) foram ims no cocho, produção total, produtividade e ims no cocho de concentrado. essas variáveis foram significativamente diferentes entre os sistemas, sendo as convencionais com ims no cocho bastante superiores (9,3 kg/dia) as orgânicas (3,7 kg/dia) e as em transição (4,2 kg/dia), a produção total em litros por dia nas upl’s convencionais de 418 l, superando as orgânicas (195,7 l) e em transição (192,7 l) em mais de 115%. já a produtividade l.vaca-1 .dia-1 foi de 18,6 l nas upl’s convencionais, superando as orgânicas (13,2 l) e em transição (11,6 l). em relação à ims no cocho total e de concentrado, as upl’s orgânicas e em transição, ofereciam menos da metade do que as convencionais. as upl’s convencionais forneciam menor porcentagem de pasto na dieta (40,7%), do que às orgânicas (65,8%) e em transição (72,1%). além disso, as upl’s convencionais davam maior percentual de alimento concentrado, se comparado às outras, com relação c:v de 28,9:71,1. em relação à diversificação alimentar nas upl’s orgânicas e em transição, não foi observado grande variação nos tipos de alimentos fornecidos, porém há uma maior variedade de alimentos em comparação às convencionais. diante dos resultados, nota-se que as upl’s convencionais, têm manejo alimentar diferenciado das demais e priorizam a alimentação no cocho. as upl’s em transição se assemelham muito as orgânicas, onde a alimentação é mais baseada em pastagem e menor ims no cocho.