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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A INGESTÃO DE CAFEÍNA NÃO ALTERA A CINÉTICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO E FADIGA MUSCULAR EM EXERCÍCIO AERÓBIO DE ALTA INTENSIDADE

Orientador
  • LUIZ GUILHERME ANTONACCI GUGLIELMO
Aluno
  • RAFAEL LEAL DANTAS ESTRELA

Conteúdo

No decorrer do esforço físico intenso, a eficiência muscular diminui e surge então um consumo adicional de oxigênio conhecido como componente lento. tal fato, relaciona-se ao processo de instalação da fadiga muscular. a presente pesquisa teve como objetivo analisar o efeito agudo da ingestão de cafeína no comportamento da cinética do consumo de oxigênio (vo2), fadiga muscular, parâmetros fisiológicos e na percepção subjetiva de esforço em indivíduos fisicamente ativos durante um exercício de ciclismo de alta intensidade. no que diz respeito às hipóteses aventou-se que; h1: a ingestão de cafeína diminuiria a amplitude do componente lento do vo2, h2: a fadiga muscular seria atenuada com a ingestão de cafeína, h3: haveria influência da ingestão de cafeína na relação fadiga muscular e componente lento do vo2. h4: a cafeína seria capaz de elevar a concentração de lactato sanguíneo, h5: a cafeína iria diminuir a percepção subjetiva de esforço (pse). trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo, exploratório e experimental. participaram do estudo 12 voluntários para avaliação dos parâmetros da cinética do vo2 e da fadiga a partir do pico de torque obtido no cicloergômetro nas situações que envolvem o uso da cafeína e do placebo com o uso do método duplo-cego. os voluntários foram submetidos à execução de um protocolo de exercício de carga constante de alta intensidade (acima do lv2) e de sprints isocinéticos (120rpm) com duração de 5 segundos antes e após a ingestão de cafeína (6mg.kg-1), que assim como o placebo foi administrada na forma de cápsulas. foi aplicado o teste t-student para verificar as diferenças nas variáveis relacionadas à cinética do vo2, enquanto que para a análise das demais variáveis foi utilizada a análise de variância de medidas repetidas. adotou-se um nível de significância de p < 0,05. os resultados revelaram que a cafeína não foi capaz de alterar a cinética do vo2, o pico de torque (f= 0,00 e p= 0,99), e a frequência cardíaca (f=0,98 e p=0,76), no entanto, reduziu a pse (f=16,03 e p=0,002) e aumentou a concentração sanguínea de lactato (f=138,9 e p < 0,01). sendo assim, conclui-se que a ingestão de cafeína não foi capaz de prover efeito ergogênico na amostra como um todo, mesmo diante de uma pse reduzida.

Índice de Shannon: 3.92337

Índice de Gini: 0.930065

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,61% 7,02% 8,18% 6,77% 4,46% 4,06% 7,97% 6,01% 4,58% 5,87% 6,03% 12,83% 3,91% 6,26% 4,36% 7,08%
ODS Predominates
ODS 12
ODS 1

4,61%

ODS 2

7,02%

ODS 3

8,18%

ODS 4

6,77%

ODS 5

4,46%

ODS 6

4,06%

ODS 7

7,97%

ODS 8

6,01%

ODS 9

4,58%

ODS 10

5,87%

ODS 11

6,03%

ODS 12

12,83%

ODS 13

3,91%

ODS 14

6,26%

ODS 15

4,36%

ODS 16

7,08%