
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: IMPACTO DO TAMANHO CORPORAL NA DETERMINAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR AVALIADA POR MEIO DE PREENSÃO MANUAL E ASSOCIAÇÃO COM VARIÁVEIS CARDIOMETABÓLICAS EM ADOLESCENTES
Orientador
- DIEGO AUGUSTO SANTOS SILVA
Aluno
- TIAGO RODRIGUES DE LIMA
Conteúdo
O objetivo do presente estudo foi investigar o impacto do tamanho corporal (massa corporal, índice de massa corporal, massa gorda, massa livre de gordura e estatura) na força muscular, e investigar a associação da força muscular (valores absolutos e índices de força muscular escalonados para o tamanho corporal) com variáveis cardiometabólicas (circunferência da cintura, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, colesterol total, hdl colesterol, ldl colesterol, triglicerídeos, homa ir e proteína c reativa ultrasensível) e fatores de risco cardiometabólico (obesidade, dislipidemia, desequilíbrio na homeostase glicêmica, pressão arterial elevada e inflamação) analisados de forma individual, combinações de dois fatores de risco, ou presença de múltiplos fatores de risco (0, 1, 2, 3 ou mais fatores de risco) em adolescentes de ambos os sexos. com o intuito de identificar lacunas na literatura referentes ao objeto do estudo, duas revisões sistemáticas foram conduzidas. o estudo analítico transversal de base escolar utilizou 351 estudantes (14 a 19 anos de idade) de escolas públicas de são josé/sc. a força muscular foi avaliada por meio do teste de preensão manual e utilização de dinamômetro. índices relacionados ao tamanho corporal, circunferência da cintura e índice de massa corporal foram obtidos por meio de antropometria. a pressão arterial foi investigada com a utilização de esfigmomanômetro oscilométrico digital. os analitos sanguíneos foram dosados a partir de amostras do sangue venoso. os resultados desta pesquisa foram divididos em cinco artigos. o primeiro artigo de revisão sistemática identificou que a força muscular esteve associada a valores reduzidos de circunferência da cintura e triglicerídeos. o segundo artigo de revisão sistemática identificou que a força muscular avaliada por meio dos fenótipos força muscular máxima/potência muscular ou resistência muscular foi potencialmente associada a menor obesidade (circunferência da cintura e índice de massa corporal). ao considerar a avaliação da força muscular máxima/potência muscular, testes com demanda de membros inferiores (e.g., saltos), testes envolvendo recrutamento de membros superiores (e.g., força de preensão manual) e resultados normalizados para massa corporal, e/ou combinação de testes que avaliam força muscular máxima/potência muscular e resultados normalizados para a massa corporal se mostraram mais sensíveis para a referida interrelação (força muscular máxima/potência muscular e obesidade). adicionalmente, os fenótipos força muscular máxima/potência muscular, e resistência muscular estiveram associadas à menor risco relacionado às variáveis cardiometabólicas analisadas de forma agrupada. o terceiro artigo, cujo objetivo foi investigar a relevância da adoção de distintos índices relacionados ao tamanho do corpo como estratégia para normalizar a força muscular avaliada por meio de preensão manual, identificou que a força muscular absoluta e/ou força muscular normalizada para estatura estiveram diretamente associadas com a circunferência da cintura e inversamente associadas com hdl colesterol. além disso, a força muscular normalizada para a massa corporal, índice de massa corporal ou massa gorda foi inversamente associada com a circunferência da cintura. de acordo com o sexo, a força muscular normalizada para a massa gorda foi inversamente associada com triglicerídeos e homair, e inversamente associado à proteína creativa ultrasensível apenas entre os homens. o quarto estudo realizado investigou a associação da força muscular avaliada por meio de preensão manual, e analisada de forma absoluta ou normalizada para índices relacionados ao tamanho corporal, com fatores de risco cardiometabólico analisados individualmente, ou como agrupamentos de fatores de risco em adolescentes. os resultados verificados indicaram que quando comparados com aqueles sem a presença de fatores de risco cardiometabólico, força muscular absoluta e força muscular normalizada para a estatura estiveram diretamente associadas à presença de dois ou mais fatores de risco cardiometabólico entre os homens. entre as mulheres, a força muscular normalizada para a massa corporal, índice de massa corporal e massa gorda esteve inversamente associada à presença de dois ou mais fatores de risco cardiometabólico na comparação com aqueles sem fatores de risco cardiometabólico. o último artigo investigou a associação entre índices alométricos de força muscular com fatores de risco cardiometabólico analisados individualmente ou agrupados em termos de presença de inúmeros fatores de risco no mesmo indivíduo. os achados do estudo indicaram que o índice de força muscular escalonado com base no expoente alométrico teórico foi associado com menor probabilidade para a presença de três ou mais fatores de risco cardiometabólico na comparação com aqueles sem fatores de risco cardiometabólico. ainda que evidências longitudinais sejam necessárias para confirmar o impacto da adoção de distintos índices corporais, ou as melhores estratégias para limitar o impacto do tamanho do corpo na força muscular, com base na literatura sumarizada e resultados identificados, é possível que a utilização de alometria baseada no expoente alométrico se configure como estratégia superior no que diz respeito a determinação de índices de força muscular isentos do impacto atribuído ao tamanho corporal, e que tal procedimento alométrico deve ser adotado na expresão dos resultados de força muscular obtidos por meio de preensão manual quando na investigação com variáveis cardiometabólicas em população pediátrica.
Índice de Shannon: 3.95737
Índice de Gini: 0.933497
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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ODS Predominates


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