
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Desportos
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL A DIFERENTES TIPOS DE EXERCÍCIO ISOMÉTRICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE
Orientador
- ALINE MENDES GERAGE DA SILVA
Aluno
- JULIANA CAVESTRE CONEGLIAN
Conteúdo
O treinamento isométrico envolvendo exercícios para pequena massa muscular, como a preensão manual, tem sido recomendado na prevenção e no tratamento não farmacológico da hipertensão arterial, sendo considerado seguro do ponto de vista cardiovascular, mesmo para a população hipertensa. além disso, o treinamento isométrico com exercícios de membros inferiores envolvendo maiores massas musculares, como a extensão de joelhos e o agachamento isométrico na parede também tem se mostrado efetivo para a redução da pressão arterial (pa) em termos crônicos. entretanto, as respostas pressóricas e, assim, a segurança cardiovascular durante a realização destes exercícios não estão claras, visto que ainda são pouco investigadas. portanto, o presente estudo buscou identificar, por meio de uma revisão sistemática com metanálise, as respostas da pa durante a execução de diferentes tipos de exercícios isométricos isoladamente e comparados ao exercício de preensão manual em adultos, além de avaliar tais respostas de acordo com as características dos participantes e dos protocolos de exercício. a busca de artigos foi realizada nas bases de dados pubmed, cochrane central, sportdiscus e lilacs no mês de junho de 2020. foram selecionados estudos que incluíram adultos hipertensos ou normotensos de ambos os sexos, treinados e não treinados, que realizaram exercício isométrico de qualquer tipo, intensidade, volume e controle de carga, com a presença ou não de um grupo comparador com outro tipo de exercício isométrico e que relatassem os valores de pressão arterial sistólica (pas) e/ou diastólica (pad) antes e durante a execução do exercício ou a diferença entre os dois momentos. a seleção dos estudos e a extração dos dados foram realizadas por dois pesquisadores de forma independente. as análises foram calculadas por meio de modelos de efeitos aleatórios, sendo representados o efeito combinado e as diferenças médias padronizadas com intervalo de confiança de 95% (ic 95%) e adotandose p<0,05 para significância estatística. o software comprehensive meta analysis versão 2.2.064 foi utilizado para todas as análises. foram encontrados, inicialmente, 3.201 artigos nas quatro bases de dados e, ao final, 102 estudos foram incluídos nesta revisão sistemática, sendo sete incluídos na metanálise de comparação da preensão manual com outros tipos de exercício isométrico. o exercício isométrico de extensão de joelhos promoveu aumentos de maiores magnitudes na pas (diferença média: +9,845 mmhg; ic 95% 1,726, 17,964; p-valor=0,017; i²=74,534%, p-valor= <0,001) e na pad (diferença média: +7,855 mmhg; ic 95% 1,142, 14,568; p-valor= 0,022; i²= 68,576%, p-valor= 0,002) em relação ao exercício de preensão manual. ao comparar os exercícios isométricos de preensão manual e levantamento terra, foram observados aumentos de maiores magnitudes na pas (diferença média: +26,759 mmhg; ic 95% 20,055, 33,463; p-valor=<0,001; i²=0%, pvalor=0,995) e na pad (diferença média: +11,977 mmhg; ic 95% 7,084, 16,870; pvalor=<0,001; i²=36,327%, p-valor=0,165) para o levantamento terra. em conclusão, nossos achados sugerem que exercícios isométricos envolvendo maiores grupamentos musculares provocam respostas agudas da pa de maiores magnitudes em comparação àqueles que envolvem menores massas musculares. além disso, homens, adultos de meia idade/idosos, hipertensos e protocolos com maiores intensidades são aspectos que potencializam as respostas agudas da pa ao exercício de preensão manual. tais achados corroboram a literatura no que diz respeito à segurança cardiovascular do exercício isométrico para pequenos grupamentos musculares e trazem uma luz à investigação quanto à segurança cardiovascular durante a realização de outros tipos de exercício isométrico em adultos.
Índice de Shannon: 3.9318
Índice de Gini: 0.930939
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5,53% | 4,76% | 12,43% | 5,54% | 5,83% | 4,51% | 5,24% | 8,27% | 6,70% | 5,80% | 7,43% | 4,59% | 3,34% | 7,62% | 5,48% | 6,93% |
ODS Predominates


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4,76%

12,43%

5,54%

5,83%

4,51%

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8,27%

6,70%

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4,59%

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6,93%