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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: PREDITORES EPIDEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS DE TRANSTORNOS MENTAIS EM SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Orientador
  • ROBERTO MORAES CRUZ
Aluno
  • DAVI BAASCH

Conteúdo

Introdução: transtornos mentais e comportamentais (tmc) acometem significativa parcela dos trabalhadores no brasil e no mundo. duas perspectivas buscam compreender o adoecimento mental ligado ao trabalho: a epidemiologia, que por meio de estudos de prevalência, traça perfis de casos de agravos à saúde em populações, e a psicologia clínica, que se dedica ao estudo (avaliação, diagnóstico e tratamento) dos processos saúde-doença em indivíduos e grupos específicos. objetivo geral: analisar o impacto de variáveis clínicas e demográfico-ocupacionais na ocorrência de transtornos mentais em servidores públicos. método: a pesquisa contemplou dois delineamentos: 1) epidemiológico: de caráter descritivo, tem como objetivo traçar um perfil das prevalências de tmc por período (2010-2014) das licenças para tratamento de saúde (lts) por tmc em servidores públicos estaduais de santa catarina; e 2) psicométrico: de caráter correlacional, tem como objetivo encontrar preditores clínicos de tmc através de análises de regressão (linear e logística). os preditores foram verificados por meio de escores de instrumentos de medida de sofrimento mental, resiliência e ansiedade/depressão em uma amostra de 822 servidores. resultados do delineamento epidemiológico - considerando-se todas as patologias, foram registradas 79.306 lts, dentre as quais, 40,14% decorrentes de tmc. dos 8.765 servidores em lts por tmc, foram verificadas diferenças significativas na prevalência de afastamentos entre sexo (mais mulheres, em geral, com exceção de tmc decorrentes do uso de substâncias psicoativas), graus de instrução, município da unidade organizacional, órgão de vínculo e cargo dos servidores. resultados do delineamento psicométrico – coeficientes de determinação r² revelaram que 15% da variância do tempo de afastamento (lts) por tmc e quase 38% da variância da presença ou ausência de benefícios concedidos pelo estado de sc decorrentes de tmc são explicados pelos escores dos instrumentos utilizados na pesquisa. as prevalências de cada variável demográfica e ocupacional de cada um dos 822 servidores foram correlacionadas com os escores obtidos nos instrumentos clínicos, permitindo comparações de predições clínicas com predições epidemiológicas. foi verificado que modelos de regressão envolvendo, ao mesmo tempo, dados clínicos e epidemiológicos explicam parcelas maiores da variância de tmc, tais como: tempo de afastamento, quantidade acumulada e tempo acumulado (2010-2014) de lts decorrentes de tmc, chegando a explicar 60,7% da variância dos benefícios concedidos. conclusão: a associação entre epidemiologia e psicologia é viável e predições epidemiológico-clínicas para a concessão de benefícios explicam mais variância que aquelas para determinação de outras variáveis dependentes, tais como tempo de afastamento ou repetição de lts.

Índice de Shannon: 2.48203

Índice de Gini: 0.619345

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,11% 3,04% 60,82% 2,76% 3,04% 2,51% 1,95% 3,52% 2,31% 2,05% 3,19% 1,72% 2,14% 2,16% 2,83% 3,85%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

2,11%

ODS 2

3,04%

ODS 3

60,82%

ODS 4

2,76%

ODS 5

3,04%

ODS 6

2,51%

ODS 7

1,95%

ODS 8

3,52%

ODS 9

2,31%

ODS 10

2,05%

ODS 11

3,19%

ODS 12

1,72%

ODS 13

2,14%

ODS 14

2,16%

ODS 15

2,83%

ODS 16

3,85%