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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: DETERMINAÇÃO DA COBERTURA DE DISTRIBUIÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV E SÍFILIS NO BRASIL E ANÁLISE DO REGISTRO DE USO DE TESTES RÁPIDOS E LABORATORIAIS NO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV NO PAÍS

Orientador
  • MARIA LUIZA BAZZO
Aluno
  • ALISSON BIGOLIN

Conteúdo

As infecções sexualmente transmissíveis representam um problema de saúde pública, pois quando na ausência de diagnóstico e tratamento podem resultar em graves complicações individuais e com grande impacto econômico nos sistemas de saúde. para prevenir o desenvolvimento de sequelas e para interromper a transmissão, os testes diagnósticos são ferramentas importantes na detecção precoce da infecção e definição de tratamento, principalmente em indivíduos assintomáticos acometidos pelo vírus da imunodeficiência humana (hiv) e sífilis. nesse sentido, os testes rápidos (tr) imunocromatográficos, em virtude de suas características metodológicas, robustez e confiabilidade permitem o acesso ao diagnóstico em locais de difícil acesso a testes laboratoriais, bem como, podem encurtar o tempo entre conclusão do diagnóstico e a definição de conduta assistencial a ser prestada ao paciente. o ministério da saúde brasileiro distribuiu mais de 30 milhões de tr para diagnóstico da infecção pelo hiv e sífilis em 2019. diante disso, este estudo buscou determinar a cobertura de distribuição dos tr utilizados no diagnóstico da infecção pelo hiv e sífilis no brasil e analisar o registro de uso de tr e testes laboratoriais no diagnóstico da infecção pelo hiv no país. trata-se de estudo observacional longitudinal realizado por meio da combinação da análise de dados secundários oriundos de nove fontes de informação: sistema de informação ambulatorial, sistema de controle logístico de insumos laboratoriais, sistema de informação em saúde para a atenção básica, programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica, programa de avaliação externa da qualidade para testes rápidos, sistema de informação de agravos de notificação, sistema de controle de exames laboratoriais da rede nacional de contagem de linfócitos cd4+/cd8+ e carga viral do hiv, sistema de controle logístico de medicamentos e questionários/entrevistas com referências técnicas em tr nas unidades da federação. os resultados demonstram que a cobertura de tr para hiv e sífilis é variável conforme a base de dados utilizada, porém ao combinar várias fontes de informação foi possível estimar que cerca de 95% dos municípios brasileiros disponibilizam tr para hiv e sífilis. a região norte é a que apresenta maior cobertura de tr, demonstrando a importância da implantação dos tr, visto que essa região possui altos índices de vulnerabilidade social e dificuldade logística, sendo beneficiada pelo uso de uma metodologia que permite diagnóstico com brevidade. a capilaridade dos tr-hiv e tr-sífilis, no sistema de saúde pública, ainda pode ser ampliada, porém algumas dificuldades estruturais, desconhecimento, falta de organização de processos e particularidades de gestão são barreiras relatadas no processo de expansão. como qualquer teste diagnóstico, os tr também requerem estratégias de monitoramento da qualidade dos resultados gerados. nesse sentido, a aeq-tr implementada no brasil em 2011, tem permitido o monitoramento e a correção de não conformidades identificadas na execução do tr pelos profissionais atuantes no sistema único de saúde. a taxa de aprovação em todas as rodadas de avaliação foi superior a 88% para hiv, 90% para sífilis e 95% para hcv. com a análise dos registros dos sistemas de informação nacionais foi possível identificar que os testes laboratoriais representam a principal estratégia de diagnóstico da infecção pelo hiv nas notificações de casos ocorridas entre 2015 e 2019. no entanto, essa predominância tem diminuído ao longo dos anos, dando espaço para uso dos tr. a região sudeste é a que mais utiliza testes laboratoriais, enquanto a região norte é a que mais utiliza tr. de modo geral, os tr parecem proporcionar maior celeridade no acesso aos exames complementares da linha de cuidado da pvhiv e consequente diagnóstico precoce quando comparado ao uso de testes laboratoriais.

Índice de Shannon: 2.06256

Índice de Gini: 0.508987

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,81% 1,95% 69,61% 2,06% 1,82% 1,85% 1,51% 1,85% 2,90% 2,94% 2,67% 1,54% 1,67% 1,51% 1,95% 2,35%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

1,81%

ODS 2

1,95%

ODS 3

69,61%

ODS 4

2,06%

ODS 5

1,82%

ODS 6

1,85%

ODS 7

1,51%

ODS 8

1,85%

ODS 9

2,90%

ODS 10

2,94%

ODS 11

2,67%

ODS 12

1,54%

ODS 13

1,67%

ODS 14

1,51%

ODS 15

1,95%

ODS 16

2,35%