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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: QUEM VIGIA OS VIGILANTES? O OMBUDSMAN E A TEORIA DA CRÍTICA DE IMPRENSA

Orientador
  • ROGERIO CHRISTOFOLETTI
Aluno
  • JULIANA DE AMORIM ROSAS

Conteúdo

Esta tese examina a crítica de ombudsman no jornalismo à luz da teoria da crítica de imprensa (wyatt, 2007). é investigada a crítica jornalística brasileira em colunas de ombudsman em dois períodos distintos – 1995 e 2019, nos jornais correio da paraíba, folha de s. paulo e o povo do ceará, confrontando tais descobertas com a teoria da crítica de imprensa e suas implicações para o jornalismo e a democracia. o ombudsman de imprensa tradicionalmente está incumbido de atender os leitores e realizar crítica jornalística do veículo onde trabalha. a pesquisa aponta características textuais e da função nos três jornais analisados; e semelhanças e diferenças entre os dois momentos temporais: meados dos anos 1990 – década de maior influência e proliferação do profissional, e em 2019 – quando se comemorou 30 anos do surgimento do ombudsman no país. realiza-se, em primeira etapa, investigação da crítica jornalística no ano de 1995 nos veículos correio da paraíba, folha de s. paulo e o povo, escolhidos pela permanência, pioneirismo e representatividade (jornalística e regional) e pelo ano coincidente de atuação do ombudsman nos três jornais. na segunda etapa, este resultado é confrontado com as experiências de ombudsman remanescentes no país (folha e o povo), examinando mudanças e/ou permanências no estilo e sua relevância frente à pulverização da crítica contemporânea e o papel da deliberação jornalística pela perspectiva da teoria da crítica de imprensa. são examinadas no total, 216 colunas de ombudsman, publicadas no brasil pelos jornais supracitados nos anos 1995 e 2019. a metodologia da pesquisa é amparada pela análise de conteúdo traçada por laurence bardin (2011), auxiliada pelo software iramuteq e complementada por interpretação textual, considerando os domínios da crítica descritos por wendy wyatt (2007), os modelos de democracia e suas implicações normativas para o jornalismo de acordo com jesper strömbäck (2005). a pergunta que se tenta responder é se a crítica do ombudsman ajuda o jornalismo a promover uma democracia deliberativa, como defende a teoria da crítica de imprensa. conclui-se que preponderantemente veículos noticiosos e ombudsmans possuem visão distinta de modelos democráticos no jornalismo e poucas vezes a crítica alcança o ideal deliberativo proposto pela teoria utilizada

Índice de Shannon: 3.86066

Índice de Gini: 0.920661

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,37% 5,81% 5,61% 5,82% 4,10% 4,84% 6,47% 7,80% 5,59% 5,59% 4,08% 4,25% 5,65% 4,76% 18,28%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,37%

ODS 3

5,81%

ODS 4

5,61%

ODS 5

5,82%

ODS 6

4,10%

ODS 7

4,84%

ODS 8

6,47%

ODS 9

7,80%

ODS 10

5,59%

ODS 11

5,59%

ODS 12

4,08%

ODS 13

4,25%

ODS 14

5,65%

ODS 15

4,76%

ODS 16

18,28%