Esta pesquisa buscou entender a percepção de agentes penitenciários, atores sociais que compõem o sistema prisional catarinense, acerca das práticas de ressocialização implementadas por esses, com a intenção de analisar de que forma interpretam as políticas públicas propostas pela secretaria de estado da justiça e cidadania e pelo departamento penitenciário nacional. primeiramente, apresenta-se um histórico referente ao crime e castigo no brasil, por meio de estudos e discussões de autores da sociologia e sociologia criminal a respeito da temática de crime e a interação entre indivíduo e sociedade, para assim poder-se identificar o impacto da herança histórica do cárcere no sistema penitenciário atual, bem como uma análise das práticas de ressocialização no brasil. em um segundo momento, é apresentado os questionamentos criados a partir da contextualização deste estudo, em formato de entrevistas semiestruturadas que foram aplicadas aos operadores do sistema penitenciário catarinense. a respeito do método de pesquisa que é exploratório, se utilizou de um questionário semiestruturado aplicado aos agentes penitenciários e também da pesquisa documental de recortes de artigos científicos, livros, reportagens de jornais on-line e dados disponíveis em websites oficiais do governo brasileiro, referente ao tema da ressocialização. em síntese essa pesquisa mostrou que é mais vantajoso e mais rápido se utilizar da experiência dos agentes penitenciários que são os que trabalham diretamente com o nível de rua para enumerar vários problemas e possíveis soluções do sistema prisional.