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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AMO-TE ATÉ (A)MORTE: A MORTIFICAÇÃO DA MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA EM MARCEL PROUST E O INELUTÁVEL REAL EM LACAN

Orientador
  • MARCOS JOSE MULLER
Aluno
  • FREDERICO DENEZ

Conteúdo

A dissertação que aqui se apresenta busca, a partir da obra à la recherche du temps perdu, de marcel proust, discutir as relações entre amor-tempo-morte na escrita proustiana. amor e morte são um a/mo(r)-te-cimento, uma cola que nos mantêm amalgamados, presos entre as paredes dos afetos e se, como diz proust, o amor possui os mesmos caracteres da morte, como esses podem re(des)-com-figurar-se em uma obra de arte, tal qual a recherche. mortificar-se/mor-tifixar-se em um desejo – ou ao objeto desse desejo – que através dos nós, erige suas estruturas, construindo a morada mais incompreensível e dolorosa da humanidade: o amor e a morte através do tempo. o tempo da e para a morte e a morte do amor. o amor que não morre... os mortos permanecem vivos na memória, nas cartas, nos livros, nas fotografias, na arte. se isso é um imponderável que retorna pelo olhar, buscamos, através de didi-huberman e lacan, discutir a ideia do inconsciente sistemático como modo de defesa contra a angústia, através de sua escrita que permeia e é permeada pela morte. até onde os conceitos da psicanálise resistem, ao serem confrontados com a arte de proust em espargir em suas linhas a ideia de que os mortos permanecem vivos dentro de nós. não se ilustra ao reverso, pensando proust a partir de lacan, mas sim, ao que este trabalho se serve, é pensar proust como uma configuração artística própria; assumindo esta postura, supostas verdades intrafilosóficas e intrapsicanalíticas são questionadas, fazendo o que chamarei neste trabalho de “psicanálise anamorfótica” ou “anapsicanálise”, questionando seus intratextos dentro da conexão que proust revelaria entre memória involuntária e a morte. a morte é um inelutável, um inalcançável, um real lacaniano que se apresenta como tal, ou ela se revela como um afeto?

Índice de Shannon: 3.97944

Índice de Gini: 0.935685

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,87% 5,89% 8,69% 5,86% 7,05% 5,05% 6,00% 7,53% 6,15% 5,57% 7,52% 6,41% 5,01% 6,59% 4,85% 6,98%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,87%

ODS 2

5,89%

ODS 3

8,69%

ODS 4

5,86%

ODS 5

7,05%

ODS 6

5,05%

ODS 7

6,00%

ODS 8

7,53%

ODS 9

6,15%

ODS 10

5,57%

ODS 11

7,52%

ODS 12

6,41%

ODS 13

5,01%

ODS 14

6,59%

ODS 15

4,85%

ODS 16

6,98%