
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: POTENCIAL DE INCREMENTO DO CONFORTO TÉRMICO DOS USUÁRIOS EM ESCRITÓRIOS COM O USO DE VENTILADORES DE MESA DURANTE O VERÃO
Orientador
- ROBERTO LAMBERTS
Aluno
- MAIRA AFONSO DE ANDRE
Conteúdo
Estudos recentes na área do conforto térmico indicam que os sistemas personalizados de condicionamento (pcs) permitem o aumento do conforto térmico dos usuários e, ao mesmo tempo, a redução do consumo energético. isso decorre da possibilidade de ajuste das condições climáticas de forma localizada e individualizada, ampliando o controle dos usuários sobre seu microclima e satisfazendo suas preferências individuais. o conforto térmico gerado pelo ajuste do microclima da estação de trabalho permite que o ambiente seja mantido sob temperaturas mais amplas. dessa forma, a energia gasta no condicionamento do ambiente pode ser reduzida sem que o conforto térmico dos usuários seja prejudicado. no brasil, onde prevalece o clima quente e úmido, o aumento da velocidade do ar é uma estratégia efetiva para manter o conforto e reduzir o consumo energético dos sistemas de refrigeração. nesse contexto, os ventiladores pessoais têm grande potencial, por produzirem esse efeito, associado ao controle local individualizado. por conta disso, o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial de uso de ventiladores de mesa para aumento do conforto térmico dos usuários em ambientes de escritório durante o verão. para isso, realizou-se uma pesquisa de campo em ambientes de escritório em operação. o método consistiu na aplicação de questionários aos usuários e medição das condições térmicas do ambiente. o monitoramento foi realizado em duas etapas, uma semana com uso habitual dos sistemas existentes e outra semana com a disponibilização de miniventiladores de mesa aos usuários. durante o experimento, os usuários utilizaram os sistemas de condicionamento, operaram as aberturas e acionaram os ventiladores da forma que consideravam mais apropriada. apesar de ser esperado aumento do conforto térmico, aceitabilidade térmica e sensação de neutralidade com a disponibilidade dos equipamentos, não houve diferença significativa entre os resultados dos períodos com e sem ventiladores. a principal diferença de votos identificada entre os dois períodos foi na preferência sobre o movimento do ar. no período com ventiladores, os votos de preferência pela não alteração do movimento do ar aumentaram e a preferência pelo aumento do movimento do ar foi reduzida. isso indica que a principal vantagem do ventilador é permitir o ajuste e incremento da velocidade do ar conforme preferência individual do usuário. porém, apesar da grande variabilidade de escolha de velocidades e frequência de uso dos ventiladores entre usuários, as características pessoais e antropométricas apresentaram baixa ou insignificante correlação com as temperaturas médias de conforto e preferências térmica dos usuários. a escolha das temperaturas foi mais influenciada pelo acionamento dos sistemas e condições externas do ambiente. houve maior tendência de uso dos equipamentos sob altas temperaturas internas, apesar da correlação entre a temperatura e a velocidade média do ar ser baixa. também foi verificado que, no período com ventiladores, o uso do ar condicionado foi menor, porém, não é possível afirmar que a redução foi gerada pelos ventiladores. o ruído gerado e a não familiaridade dos usuários com o aparelho foram as principais barreiras ao uso, além da baixa demanda gerada pela alta aceitabilidade das condições do ambiente. a temperatura predominante de conforto térmico foi de 26 °c e o ventilador teve um potencial de refrigeração máximo e redução média da sensação térmica de 1,3 k. além disso, o estudo mostrou que o modelo adaptativo tem maior capacidade de predição das preferências dos usuários do que o modelo set. infere-se que a baixa significância estatística e de correlação entre variáveis pode decorrer do pequeno tamanho da amostra, sugerindo a necessidade de estudos mais abrangentes.
Índice de Shannon: 3.79788
Índice de Gini: 0.914198
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3,80% | 5,01% | 5,84% | 4,30% | 3,99% | 4,95% | 19,11% | 5,15% | 4,99% | 4,82% | 11,02% | 8,02% | 7,38% | 4,02% | 3,35% | 4,25% |
ODS Predominates


3,80%

5,01%

5,84%

4,30%

3,99%

4,95%

19,11%

5,15%

4,99%

4,82%

11,02%

8,02%

7,38%

4,02%

3,35%

4,25%