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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: RESPONSABILIDADE AO PROTEGER E MINUSTAH: A CONSTRUÇÃO DE UMA DOUTRINA PARA A UTILIZAÇÃO DA FORÇA EM OPERAÇÕES DE PAZ

Orientador
  • DANIEL RICARDO CASTELAN
Aluno
  • ISADORA LIMA RESENDE

Conteúdo

O tema desta dissertação é a verificação da construção de uma doutrina de política externa delineada ao longo dos anos 2004-2011. o recorte temporal está situado entre a entrada brasileira na missão das nações unidas para a estabilização do haiti (minustah), em 2004, e a formulação da doutrina de responsabilidade ao proteger (rwp), em 2011. com o aceite brasileiro de ser parte e ser comandante das forças militares presentes na missão, a literatura acadêmica percebeu um ponto de inflexão no paradigma brasileiro de não-participação em missões autorizadas pelo conselho de segurança das nações unidas (csnu) sob o capítulo vii da carta. a apresentação de uma doutrina sobre a forma como as forças militares devem intervir, de modo responsável e atentando para a proteção dos civis que estejam no terreno, uma preocupação tradicional da diplomacia brasileira, foi feita logo após a intervenção militar violenta da otan na líbia, em 2011. a hipótese com que se trabalha é que os dois momentos colocados podem ser aproximados quando se pensa que o aceite do comando da minustah e a formulação da rwp fazem parte de um objetivo maior em uma estratégia do governo brasileiro, o segundo se apresentando como justificativa para o primeiro. o objetivo deste trabalho é, então, buscar compreender qual o discurso brasileiro após aceitar ser parte da operação de paz no haiti. para tanto, se busca comprovar que a política externa brasileira, no período de 2003 a 2010, possuía a intenção de projetar poder na política internacional, valendo-se de ações que colocariam o país em tal patamar. além disso, a participação brasileira em operações de paz é revisitada de forma abrangente, intentando mostrar a posição do país durante os anos 1990 e o momento percebido de inflexão; enquanto a participação do brasil na minustah é analisada de forma específica, a fim de perceber a postura tomada pelo país em uma missão autorizada sob uso da força. destaca-se nesta análise a leitura e interpretação dos discursos e comunicados dos chefes do executivo e ministros das relações exteriores, além de embaixadores brasileiros no período de 2004 a 2017, presentes nas resenhas de política exterior do brasil, sobre a construção de uma justificativa para a inflexão de política externa percebida, a qual haveria culminado na formulação da rwp. espera-se ser possível perceber a evolução da vinculação de um projeto de política externa de expansão do papel do brasil na política internacional que impulsiona a aspiração por um lugar permanente no csnu, cuja entrada na minustah a isto se relaciona e a formulação da rwp justifica a última.

Índice de Shannon: 3.51755

Índice de Gini: 0.861319

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,59% 5,42% 3,31% 3,72% 5,40% 3,24% 5,48% 5,77% 5,77% 5,20% 4,42% 3,81% 5,23% 3,20% 3,71% 32,73%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

3,59%

ODS 2

5,42%

ODS 3

3,31%

ODS 4

3,72%

ODS 5

5,40%

ODS 6

3,24%

ODS 7

5,48%

ODS 8

5,77%

ODS 9

5,77%

ODS 10

5,20%

ODS 11

4,42%

ODS 12

3,81%

ODS 13

5,23%

ODS 14

3,20%

ODS 15

3,71%

ODS 16

32,73%