
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Desportos
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: EFFECTS OF FAR-INFRARED EMITTING CERAMIC MATERIALS AND COLD-WATER IMMERSION ON RECOVERY AFTER DIFFERENT EXERCISE-INDUCED MUSCLE DAMAGE PROTOCOLS
Orientador
- LUIZ GUILHERME ANTONACCI GUGLIELMO
Aluno
- RENAN FELIPE HARTMANN NUNES
Conteúdo
O uso de materiais cerâmicos emissores de infravermelho (mceif) e a imersão em água fria (iaf) têm sido sugeridos como uma estratégia capaz otimizar a recuperação pós exercício. assim, o principal objetivo desse estudo foi analisar os efeitos dos mceif e iaf na recuperação após diferentes protocolos de dano muscular induzido pelo exercício. esse trabalho foi dividido em três estudos, cada um buscando responder uma questão específica. no primeiro estudo, o objetivo foi determinar se o uso de calças com materiais cerâmicos emissores de infravermelho durante duas horas ao longo de 72 horas após máximo exercício excêntrico proporciona melhora do desempenho neuromuscular, bioquímico e marcadores perceptuais em homens moderadamente ativos separados em tratamento (n=11 biocerâmica: bio) ou (n=11 placebo: pl). atividade plasmática da creatina quinase e lactato desidrogenase, dor muscular de início tardio, recuperação percebida e contração voluntária máxima foram mensurados nos momentos pré, 2, 24, 48 e 72 horas pós exercício. o exercício excêntrico induziu a um dano muscular evidenciado pelo aumento significativo da dor muscular de início tardio e da creatina quinase ao longo do período pós exercício (p>0,05). no entanto, o tamanho do efeito foi menor para o lactato desidrogenase em 24 h (te= 0,50), mas maior em 48 h (es= -0,58) no grupo tratamento comparado ao placebo. em conclusão, o uso diário de mceif ao longo de 72 horas não facilita a recuperação após máximo exercício excêntrico. no segundo estudo, por sua vez, analisou-se o efeito do mceif durante o sono noturno nos marcadores neuromusculares, bioquímicos e perceptuais em atletas de futsal durante duas semanas no período de pré-temporada. os atletas dormiram usando calças de biocerâmica (bio; n=10) ou placebo (pl; n=10). o desempenho neuromuscular e os marcadores bioquímicos foram obtidos nos momentos pré (basal), pós primeira e segunda semana de treinamento. dor muscular de início tardio (dmit) e o stress do treino (st) foram monitorados ao longo das semanas. ambas, estatística tradicional (p<0,05) e a magnitude baseada em inferências (qualitativa) foram utilizadas para analisar as mudanças ao longo do tempo e entre grupos. maiores mudanças no delta countermovement jump e squat jump nas semanas 1 e 2 foram reportados no grupo bio. ambos os grupos demonstraram melhora no tempo no teste de velocidade de 5-m na semana 2 comparado com a basal, porém, o bio apresentou melhor desempenho no teste de velocidade de 10-m (semana 2) comparado ao pl. o percentual do delta do fator de necrose tumoral, interleucina-10 e carbonila foi maior no grupo bio versus o pl ao longo das semanas. além disso, o percentual do delta das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, superóxido dismutase e catalase foram alterados ao longo das semanas comparado ao basal. o st (semana 1) e dmit (sete sessões) foram menores no grupo bio comparado ao pl. os resultados sugerem que o uso diário de vestuários com mceif pode facilitar a recuperação, principalmente nos marcadores perceptuais. por fim, no terceiro estudo investigou-se o efeito da imersão em água fria (iaf) pós jogo nos marcadores de dano muscular, fadiga neuromuscular e nas respostas perceptuais ao longo de 72 horas pós partida de rugby em atletas profissionais separados pelos grupos iaf (10°c/10min; n=11) ou controle (con:30min sentado; n=11). o controle da carga interna (percepção subjetiva de esforço) e externa (sistema de posicionamento global) foram mensurados durante e pós jogo. respostas bioquímicas, neuromusculares e perceptuais foram obtidas nos momentos pré, pós, 30 min, 24, 48 e 72 horas após o jogo. magnitude baseada em inferências e o tamanho do efeito (te) proposto por cohens foram mensurados para comparação das diferentes respostas ao longo do tempo e entre os grupos. mudanças foram consideradas incertas com relação a carga de jogo, tempo dos testes de velocidade e as repostas perceptuais entre os grupos. maior mudança do delta percentual do salto no squat jump (24 h), pico de potência (48 h) e taxa de desenvolvimento de força (após, 30 min e 24 h) foram reportados no grupo iaf comparado ao con. menores valores do percentual do delta do fator de necrose tumoral alfa (pós, 24 e 72 h) e rigidez (30 min e 48 h) foram demonstrados no grupo iaf versus con. além disso, diferentes efeitos dentro dos grupos foram relatados ao longo do pós-jogo. em conclusão, a implementação de estratégias baseadas em iaf pós-jogo otimizou a recuperação dos marcadores de inflamação e fadiga em atletas de rugby. como uma síntese conclusiva dos três estudos, nota-se que o uso noturno e crônico do mceif e da iaf pós-jogo, pode ser considerado como uma estratégia efetiva nos diferentes marcadores de recuperação em atletas de esporte coletivo.
Índice de Shannon: 3.94617
Índice de Gini: 0.932423
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,96% | 5,04% | 10,72% | 7,72% | 6,14% | 8,14% | 5,45% | 9,49% | 5,81% | 5,76% | 6,27% | 4,76% | 4,28% | 5,18% | 4,57% | 5,73% |
ODS Predominates


4,96%

5,04%

10,72%

7,72%

6,14%

8,14%

5,45%

9,49%

5,81%

5,76%

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4,28%

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