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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: CORPOS E CAMPOS PLURAIS: OS FEMINISMOS DAS MARCHAS DAS VADIAS NO BRASIL

Orientador
  • CRISTINA SCHEIBE WOLFF
Aluno
  • MORGANI GUZZO

Conteúdo

Esta pesquisa analisou o processo de construção e realização das marchas das vadias no brasil no período de 2011 a 2017, com base nas experiências das organizadoras de fortaleza, salvador, rio de janeiro, curitiba e florianópolis. com uma perspectiva interdisciplinar e feminista, buscamos perceber como se deu o interesse das organizadoras pela construção deste espaço e reconhecer as diferentes formas em que os afetos são mobilizados tanto nos processos de organização quanto na própria marcha na rua, quando participantes e observadoras/es são afetados pela estética das marchas das vadias. como ferramentas para a produção de informações, utilizamos a observação participante em trabalhos de campo feitos em florianópolis, fortaleza e salvador; entrevistas realizadas com organizadoras das cinco marchas, além de coleta e da análise de materiais produzidos e divulgados pelas marchas nos blogs e páginas do facebook. como resultados, reconhecemos que as marchas das vadias se constituíram como coalisões contingentes, cuja estratégia estética deu visibilidade à luta contra a ordem moral cristã ligada ao corpo e à feminilidade e cuja estratégia política organizativa estruturou novos campos feministas pautados pela autonomia e horizontalidade. nestes dois âmbitos – ato de rua e organização – os afetos são potencializadores do engajamento e da formação política feminista, e o dissenso e os embates potencializam a reflexão e as mudança nos posicionamentos, resultando em posições mais críticas ao “protagonismo” e ao essencialismo das “sujeitas” no feminismo e forjando uma postura interseccional e “transfeminista antagonista”, isto é, que se opõe ao capitalismo, ao racismo, ao colonialismo, ao partidarismo e ao sistema de gênero cis e heteropatriarcal.

Índice de Shannon: 3.88912

Índice de Gini: 0.926121

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,54% 6,68% 4,93% 4,49% 10,75% 4,00% 4,71% 4,49% 7,13% 4,14% 8,26% 5,85% 5,15% 5,86% 4,88% 14,15%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,54%

ODS 2

6,68%

ODS 3

4,93%

ODS 4

4,49%

ODS 5

10,75%

ODS 6

4,00%

ODS 7

4,71%

ODS 8

4,49%

ODS 9

7,13%

ODS 10

4,14%

ODS 11

8,26%

ODS 12

5,85%

ODS 13

5,15%

ODS 14

5,86%

ODS 15

4,88%

ODS 16

14,15%