
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: CONTATO PELE A PELE EM UMA UNIDADE NEONATAL REFERÊNCIA DO MÉTODO CANGURU
Orientador
- ROBERTA COSTA
Aluno
- BRUNA SCHIPHORST DELGADO
Conteúdo
Introdução: o contato pele a pele traz inúmeros benefícios tanto para o recém-nascido, quanto para sua mãe/família. no brasil esta prática é estimulada a partir da política de atenção humanizado ao recém-nascido, conhecida como método canguru. esta política pública vem sendo disseminada no brasil desde 2000 e mudou o paradigma de cuidado nas unidades neonatais. entretanto, pouco se conhece acerca da clientela atendida nas unidades referência para o método canguru. objetivo: descrever as características maternas e dos recémnascidos e sua permanência em contato pele a pele, desde a internação até a alta da 2ª etapa do método canguru. método: estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa realizado em uma unidade neonatal centro de referência para o método canguru. os dados foram coletados durante um ano (01 de outubro de 2018 a 30 de setembro de 2019) por uma equipe treinada para realizar a identificação e captação dos pais, bem como o preenchimento dos instrumentos. os instrumentos utilizados na coleta foram um sumário de internação, contendo informações relacionadas ao nascimento e internação do recém-nascido, bem como dados socioeconômico, da gestação e pré-natal coletados em entrevista com a mãe. também foi utilizado um instrumento onde as mães registravam dados relativos ao contato pele a pele. posteriormente os dados foram organizados em um banco no microsoft excel®, analisados por meio de estatística descritiva simples, com o uso de frequência absoluta (n) e relativa (%), média, mediana, valores mínimo e máximo. resultado: participaram do estudo 29 recémnascidos e suas mães. relacionado aos recém-nascidos, o sexo masculino foi predominante, com idade gestacional média 31 semanas e peso médio de nascimento de 1371g. ao analisar como se dá o contato pele a pele nesta unidade observou que o primeiro contato acontece, em sua maioria, após o quinto dia de vida. não há diferença clínica significativa na frequência e tempo médio de contato pele a pele realizado na 1ª etapa (1,53 vezes/dia; 121,91 minutos/dia) e na 2ª etapa (1,6 vezes/dia; 145,97 minutos/dia. constatou-se também que o peso médio de alta da 2ª etapa foi de 2281,6g e 50% dos recém-nascidos foram para terceira etapa em aleitamento materno exclusivo. conclusão: o contato pele a pele é uma prática simples, benéfica, e de baixo custo que pode ser realizada por qualquer profissional. com este estudo podemos observar que a adesão a prática do contato pele a pele na unidade ainda é baixa, ao se tratar de um centro de referência para o método canguru, não havendo diferença clinicamente significativa entre frequência e tempo médio de contato pele a pele entre a 1ª e 2ª etapa. outro ponto a se ressaltar é que os recém-nascidos tiveram alta com peso bem acima do recomendado pelo ministério da saúde, e que não possibilita uma alta precoce. entretanto, parece que os resultados mostram uma contribuição do contato pele a pele em relação a prática do aleitamento materno exclusivo na alta.
Índice de Shannon: 3.7881
Índice de Gini: 0.910733
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
5,23% | 4,55% | 21,14% | 5,89% | 9,99% | 4,48% | 4,00% | 5,84% | 4,88% | 5,50% | 5,35% | 5,54% | 3,79% | 4,13% | 4,10% | 5,58% |
ODS Predominates


5,23%

4,55%

21,14%

5,89%

9,99%

4,48%

4,00%

5,84%

4,88%

5,50%

5,35%

5,54%

3,79%

4,13%

4,10%

5,58%